Agentes penitenciários iniciam greve neste sábado no Rio Grande do Norte

sábado, 31 de maio de 2014 · 0 comentários

Categoria pedem envio do estatuto e plano de cargos para a AL.
Governo do Estado pediu decretação de ilegalidade da greve na Justiça.

Do G1 RN

Agentes deflagraram greve neste sábado (31) (Foto: Matheus Magalhães/Inter TV Cabugi)

Os agentes penitenciários do Rio Grande do Norte iniciaram greve neste sábado (31). De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Rio Grande do Norte (Sindasp/RN), a categoria reivindica o envio do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração e o Estatuto para deliberação da Assembleia Legislativa. O Governo do Estado entrou na Justiça com um pedido de ilegalidade da greve.

"A categoria já vem ao longo dos últimos anos dialogando com o Governo sobre a valorização profissional da categoria, que se consolidaria com a aprovação do Plano de Cargos. O Plano consta, inclusive, no Plano Plurianual. No entanto já se aproxima o período eleitoral e essa importante meta não é posta em ação", explicou Vilma Batista.

A categoria mantém os 30% do efetivo estabelecidos em lei. No Presídio Estadual de Parnamirim, neste sábado, os agentes não estavam permitindo a entrada de alimentos levados pelos familiares dos presos. Só entrava no local a alimentação fornecida pelo governo.

O titular da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc), Julio Cesar Queiroz, afirmou que o plano de cargos tem 55 artigos e o estatuto, 66. Segundo ele, não houve tempo hábil para análise de todos os pontos por parte do governo do estado. "O RN é o sétimo estado da federação com melhor remuneração dos agentes. No Nordeste só perdemos para o Maranhão. Os agentes querem passar o salário que hoje é de R$ 3.100 para R$ 9.500. O governo quer conversar, mas com base em patamares reais e com tempo para discutir todos os artigos do estatuto e do plano de cargos", disse.

Fechamento do aeroporto Augusto Severo gera reclamações no RN

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Aeroporto será desativado e devolvido à Força Aérea Brasileira (FAB).
Novo terminal, em São Gonçalo do Amarante, começa a operar sábado (31).

Do G1 RN

Aeroporto Augusto Severo será entregue à FAB (Foto: Fernanda Zauli/G1)

Comerciantes, taxistas e prestadores de serviço que trabalham no Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, reclamam da falta de comunicação sobre o encerramento das atividades do terminal. Segundo eles, não houve um comunicado oficial sobre a transferência das operações do terminal para o Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves. O novo aeroporto do RN começa a funcionar neste sábado (31). Com a transferência das operações comerciais para onovo aeroporto, o Augusto Severo será entregue à Força Aérea Brasileira (FAB).

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"Nós estamos trabalhando e não sabemos como será no sábado. Se devemos vir pra cá ou não. Eu tenho um contrato de locação dessa loja até o próximo ano e não sei como vai ficar essa situação. A Infraero não fez nenhum comunicado sobre encerramento de contrato, nem nada parecido”, disse Raquel Rodrigues, proprietária de uma empresa de traslado.

A informação é confirmada por outros comerciantes que preferem não se identificar. Todos afirmam que não houve nenhum comunicado oficial por parte da Infraero sobre o fim das atividades do aeroporto Augusto Severo e a entrega das instalações das lojas. “Nós soubemos de tudo pela imprensa. Todos os meus funcionários estão cumprindo aviso prévio até o dia 30 e depois não sei o que será”, disse a proprietária de um restaurante no local.

A assessoria de imprensa da Infraero informou que os comerciantes começaram a ser notificados esta semana sobre a rescisão do contrato que será concretizada em 31 de julho.

Francisco Edilson de Sousa trabalha no Augusto
Severo há 14 anos (Foto: Fernanda Zauli/G1)

O garçom Francisco Edilson de Sousa é um dos que estará desempregado a partir deste sábado. Aos 54 anos, ele diz que uma das maiores dificuldades para encontrar um novo emprego tem sido a idade. “Eu trabalho aqui no aeroporto há 14 anos. Quando soube da demissão já comecei a procurar outro emprego, mas a minha idade tem sido um problema. As pessoas me acham velho pra me contratar”, disse.

Outra categoria afetada com o encerramento das atividades do Augusto Severo é a dos taxistas. De acordo com a Cooperativa dos Proprietários de Táxi do Aeroporto Internacional Augusto Severo (Aerocooptaxi), 74 carros atuam no local. “Cada carro tem dois motoristas, então podemos considerar que 150 famílias ficarão desamparadas com o fechamento do aeroporto”, disse Francisco Canindé Costa, vice-presidente da Aerocooptaxi.

Segundo ele, não foi apresentada nenhuma proposta para a transferência dos veículos para o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. “A Infraero nos estimulou a comprar carros novos para atender a demanda da Copa do Mundo e agora nós estamos nesta situação. Eu mesmo troquei meu carro e pago uma prestação de R$ 900. E agora? Como eu vou pagar? O jeito vai ser voltar a trabalhar na rua. Mas, a gente sabe que não é a mesma coisa. O padrão de vida de todo mundo aqui vai cair”, afirmou.
Taxistas afirmam que foram incentivados a trocar os carros para atender demanda da Copa do Mundo (Foto: Fernanda Zauli/G1)

Agentes penitenciários decidem entrar em greve por tempo indeterminado

terça-feira, 27 de maio de 2014 · 0 comentários

Paralisação começa à 0h do próximo sábado, dia 31 de maio.

PortalBO
Foto: Divulgação / Sindasp-RN

Os agentes penitenciários do Rio Grande do Norte decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação terá início a partir da 0h do próximo sábado, dia 31 de maio. A categoria espera do Governo do Estado o Plano de Cargos e Carreira, desde 2011, mas o pleito ainda não foi atendido.

Com isso, os agentes se reuniram em assembleia, na tarde desta terça-feira (27), e deliberaram pelo início da paralisação. Vilma Batista, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte (SINDASP-RN), explica que a categoria está cansada de esperar e não ver compromisso por parte do Governo.

“Infelizmente, parece que a prioridade do Governo do Estado é a Copa do Mundo e não a segurança pública o sistema penitenciário do RN. Esse processo vem se arrastando desde 2011 e, agora, na reta final, está sendo protelado nas secretarias”, comenta a presidente do SINDASP-RN.

Vilma Batista lembra ainda que, além de não implantar o Plano de Carreira, o Governo deixou que o sitema chegasse a outros graves problemas. “Hoje, a população carcerária é muito maior que o número de agentes e a estrutura de trabalho que estamos tendo hoje é retirada do Fundo Penitenciário”.

Durante a greve dos agentes penitenciários, deverá ser mantido somente os serviços essenciais para o funcionamento das unidades prisionais, respeitando o efetivo de 30% trabalhando, de acordo com o Sindicato.

Crescimento dos homicídios no RN é o maior do Brasil em 10 anos

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Estado apresenta crescimento de 272,4% de 2002 a 2012.
PortalBO

Fotos: Sérgio Costa / Portal BO

O crescimento da violência no Rio Grande do Norte foi mais uma vez constatado por estudos estatísticos. De acordo com o Mapa da Violência 2014 – Os jovens do Brasil, o Estado registrou o maior crescimento no número de homicídios, em dez 10 anos no Brasil, de 2002 a 2012. O aumento nos casos de assassinatos é de 272,4%.

O estudo foi divulgado nesta terça-feira (27) pelo Centro Brasileiro deEstudos Latino-Americano. Na sequência da relação estão Bahia (242,1%) e Maranhão (203,6%). Segundo os dados, no ano de 2002, o RN teve 301 homicídios. Já em 2012, esse número subiu para 1.121.

O Rio Grande do Norte ainda está na liderança do ranking quando se comparado os homicídios por 100 mil habitantes. A média em 2002 era de 10,6 mortes para cada 100 mil habitantes. Passados dez anos, essa média subiu para 34,7. Ou seja, uma evolução de 229,1%.

'Foi cruel', diz mãe de adolescente morto e queimado dentro de buraco

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Denison Gomes (17 anos), morto na Grande Natal, era filho de um PM.
A mãe, Cláudia Nunes, disse que já esperava pela morte do adolescente.

Do G1 RN


A mãe do adolescente Denison Gomes da Cruz, de 17 anos - cujo corpo foi encontrado carbonizado dentro de um buraco na noite desta segunda-feira (26) no município de Parnamirim, na Grande Natal - disse que já esperava pelo pior devido o envolvimento do filho com assaltos. "Eu tô sentindo muito, mas não posso fazer nada. Ao mesmo tempo eu estava esperando acontecer. Foi cruel o que fizeram com ele. Eu quero justiça", disse Cláudia Nunes em entrevista à Inter TV Cabugi (veja vídeo ao lado).

O corpo de Denison foi encontrado pelo próprio pai, o soldado da Polícia Militar Davi Santos da Cruz, envolto em restos de pneu, carbonizado dentro de um buraco escavado em um terreno baldio no conjunto Jóquei Clube, região próxima ao Parque de Exposições Aristófanes Fernandes.
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De acordo com o soldado, o filho havia saído de casa por volta das 16h da segunda. Moradores da região relataram que ele foi visto entrando no terreno acompanhado de dois homens. O pai confirmou que Denison era envolvido em assaltos. O adolescente, inclusive, teria participado do roubo à agência dos Correios de São José de Mipibu, na região metropolitana de Natal, no ano passado.
Quero justiça"
Cláudia Nunes,
mãe do adolescente assassinado

"Depois de muitas buscas, encontramos um buraco com coisas queimando. Tinha restos depneu, o quadro de uma moto. Dentro também tinha alguma coisa queimando com o formato de um toco, que ao mesmo tempo tinha o formato de uma pessoa. Eu dava conselhos pra ele a toda hora, todo instante", disse o pai.

A polícia diz que já tem nomes de suspeitos, mas não os revela para não atrapalhar as investigações. O caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia de Polícia Civil de Parnamirim.
Cláudia Nunes, mãe do adolescente assassinado (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)

DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR: SIM OU NÃO - RESULTADO DA ENQUETE DO SENADO DA REPÚBLICA

sexta-feira, 23 de maio de 2014 · 0 comentários

No Senado da República, inclusive, por ato do presidente daquela casa legislativa, foi constituída uma comissão visando reunir e analisar todos os Projetos de Lei e Propostas de Emenda Constitucional lá existente e ao final emitir em relatório com parecer sobre as mesmas, dando supedâneo aos Senadores para decidirem se é o caso de levar enfrente ou não as mencionadas matérias.
Pois bem, neste mês de maio, mais precisamente no dia 05 o Senado lançou em sua pagina na internet (www.senado.leg.br) uma enquete perguntando aos internautas se era a favor ou contra a desmilitarização da Polícia Militar, referindo especificamente a PEC 51/13 de autoria do Senador (pelo Rio de Janeiro) Lindemberg Farias, concitando a todos que se manifestassem votando em uma das duas alternativas acima mencionadas.
Votaram na enquete referida no período de 05 a 15 de maio 98.648 pessoas totalizando, ao final, 46% (quarenta e seis por cento) a favor e 54% (cinquenta e quatro por cento) contra, frustrando assim aqueles tais especialistas e boa parte da mídia que achavam que o povo votaria de maneira esmagadora a favor da desmilitarização.
Como se diz popularmente “quebraram a cara” aqueles que imaginavam que seria uma “lavada” a favor da desmilitarização. O resultado da enquete demonstrou e demonstra que o povo de maneira geral não erra e sabe, como já me referi em outras postagens neste blog, diferenciar falácias da realidade. Ele, o povo, já está refletindo e concluindo que o problema não é a polícia ter investidura militar ou não, é sim ter autonomia e recursos financeiros para proporcionar condições de trabalho e salários dignos aos seus profissionais, além de ordenamento legal adequado e compatível para o desempenho de sua função com a garantia de que o seu trabalho do dia a dia tenha resultado efetivo visando que as pessoas possam viver em paz, isso sim.
É evidente que o assunto não está esgotado e ainda carece de muito debate, porém fica evidente que a verdade daqueles que se julgam especialistas, sem o serem, não são os “donos da verdade”.
As pessoas, o povo, tem juízo e é sabedor de que a Polícia Militar com sua investidura militar ainda é o grande sustentáculo da paz pública brasileira e que se tratadas pelos governos de forma adequada, com recursos financeiros e legislação condizente com sua missão constitucional, pode prestar muito mais e melhor serviço à sociedade. Ela, a Polícia Militar precisa melhorar, contudo não é a sua desmilitarização condição para a prestação de melhor serviço a sociedade.
Que a enquete sirva de lição aqueles que cotidianamente desmerecem as Polícias Militares por terem investidura militar.







Fonte: http://www.marlonteza.blogspot.com.br/2014/05/desmilitarizacao-da-policia-militar-sim.html

Pesquisas confirma: condições de trabalho de PM’s do RN leva a “síndrome do esgotamento”

quinta-feira, 22 de maio de 2014 · 0 comentários




Salários baixos, falta de estrutura adequada e o estresse normal da profissão. A atual situação da Polícia Militar do Rio Grande do Norte é um ambiente ideal para o desenvolvimento de uma síndrome desconhecida para a maioria, mas que pode influenciar diretamente na qualidade do serviço prestado pelos policiais do Estado.

“Ainda estamos na fase final para lançar o resultado da pesquisa que fizemos. Mas o que posso adiantar é que a maioria dos policiais que entrevistamos está na fase inicial de desenvolvimento da Síndrome de Burnout”. A afirmação é da estudante Júlia Braz, do 9º período do curso de Fisioterapia da UNI-RN, que juntamente com a colega de turma, Julyana Kelly, escolheu “A Análise de Risco do Desenvolvimento da Síndrome de Burnout em Policiais de Natal” como tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Burnout é um conjunto de sinais e sintomas psicológicos e emocionais, que incluem desgaste físico e fadiga. O problema leva ao esgotamento profissional e está entre as Doenças Profissionais Relacionadas ao trabalho (DORT). Ele se desenvolve exclusivamente em profissões nas quais os trabalhadores precisam lidar diretamente com a população, situação que acontece com as atividades policiais.

“Queríamos fazer um TCC no sentido da fisioterapia de prevenção, que não é muito estudada. Então começamos a pesquisar e a Julyana achou essa Síndrome de Burnout, que nós não conhecíamos. Começamos a estudar e vimos que é uma síndrome de esgotamento profissional, que atinge muitas pessoas que trabalham na área da saúde e também da educação. Muitos professores deixam de trabalhar por conta dos sintomas dessa síndrome. Mas queríamos trazer o foco diferente, foi aí que escolhemos estudar a Síndrome na Polícia Militar”.

O estudo, que além de entrevistas, também conta com um questionário, foi feito no Batalhão de Polícia de Choque do RN (BPChoque). Um total de 69 policiais responderam as perguntas das estudantes. “Eles (os policiais) reclamaram da questão da estrutura, que não é a ideal para o trabalho. As condições não oferecem um mínimo conforto para eles. Durante o período de greve (em abril os policiais pararam por 12 horas), eles também questionaram a questão da alimentação e do fardamento. Eles explicaram que não tem fardamento para todo mundo e muitas vezes precisavam comprar do próprio bolso. Era uma situação realmente precária. Como disse, ainda não fechamos a pesquisa, mas sem dúvida alguma as condições de trabalho dos policiais ajuda no desenvolvimento da Síndrome de Burnout”, destacou Julyana Kelly.

Além das condições de trabalho, o estresse pelo qual os policiais do BPChoque passam também influencia no surgimento da síndrome. “O BPChoque é um batalhão que lida diretamente com a população. É um batalhão de ação mais ostensiva, que é chamado em situação de maior risco. Além disso, os policiais também reclamaram do excesso de trabalho. Eles falam que trabalham 24 horas. Que chegam as 7h de um dia e saem de 7h do outro, mas isso nem sempre acontece, já que eles ainda precisam esperar os outros chegarem. Também tem a questão de outros serviços. Muitos policiais que eram para estar de folga, precisam trabalhar em outros eventos, como um jogo na Arena das Dunas. Os policiais reclamaram que trabalham muito e ganham pouco”, explicou Júlia.

Três fatores caracterizam bem essa síndrome, são eles: a exaustão emocional, a despersonalização e a diminuição da realização pessoal. A exaustão emocional (EE) caracteriza-se por fadiga intensa, falta de forças para enfrentar o dia de trabalho e sensação de estar sendo exigido além de seus limites emocionais. A despersonalização (DE) caracteriza-se por frieza, dureza no contato, distanciamento emocional e indiferença nas relações com os colegas de trabalho ou com os usuários do serviço; a diminuição da realização pessoal (RP) se expressa como falta de perspectivas para o futuro, frustração e sentimentos de incompetência, percepção de um desempenho insatisfatório e fracasso.

Existem determinadas pessoas que são mais propensas a desenvolverem a Burnout. “Quem for solteiro tem maior disposição para desenvolver, pois não tem uma base, uma pessoa do lado para apoiá-lo em um momento complicado, de estresse. A idade também, quanto mais velho maior a frustração. O sexo é outro fator, se for do sexo feminino está mais sujeito a desenvolver, pois a mulher é cobrada tanto dentro de casa quanto no trabalho”. Destacou Júlia Braz.

O relatório do TCC, que será apresentado apenas depois da Copa do Mundo, também será enviado para o BPChoque. A intenção é que possa ser feito um trabalho de prevenção para que a Síndrome de Burnout não atinja um nível maior. “Como o policial fica muito estressado, ele pode desenvolver problemas no corpo. Ele pode ter uma gastrite nervosa, pressão alta. Tudo isso por um problema emocional. Quando chega nesse estágio, o tratamento seria análises psicológicas, medicamentos que são estimuladores do sistema nervoso e afastamento dos trabalhos”, afirmou Júlia.

No limite físico e mental

Para falar sobre a pesquisa que está sendo feita no BPChoque, o Jornal de Hoje entrou em contato com o major Marlon, subcomandante do BPChoque. Ela afirmou que os policiais do batalhão realmente são muito exigidos fisicamente. “O BPChoque trabalha em várias situações. Atua no combate ao crime, nas fiscalizações. Entramos em presídios para que as revistas possam ser feitas. Trabalhamos em manifestações e em eventos. Também trabalhamos muito a parte física aqui. Então eles estão sempre no limite físico”, destacou.

O emocional também é outro fator que é muito trabalhado, principalmente para que os policiais consigam manter a calma em determinadas situações. “Temos os exemplos das manifestações. Tem muitos manifestantes que participam desses movimentos exclusivamente para provocar a polícia. Os nossos policiais são xingados e muitos levam cusparadas na cara. Imagina o desgaste emocional em uma situação dessas. O policial está sendo agredido e tem que se manter calmo para não causar uma situação ainda pior”.

Delegacia da Grande Natal está sem coletes e munição, denuncia sindicato

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Situação da DP da cidade de Macaíba foi denunciada em memorandos.
Sindicato dos Policiais Civis cobra providência da Secretaria de Segurança.

Do G1 RN
Delegacia de Macaíba está com coletes vencidos
desde 2012 (Foto: Divulgação/Sinpol/RN)

Uma delegacia sem munição para armas, sem rádio comunicadores, com coletes à prova de bala vencidos e carros com licenciamento atrasado. Esta é a situação relatada em dois memorandos da Delegacia de Polícia Civil deMacaíba, na Grande Natal. Os documentos foram enviados ao Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública (Sinpol/RN), que prometeu cobrar providências da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) sobre a falta de condições da DP.

Dos 14 agentes da unidade, oito portam pistolas fornecidas pelo Estado, três estão com revólveres e outros três desarmados. A unidade tem dez coletes à prova de balas, dos quais seis estão vencidos desde 2012 e, por isso, os policiais devolveram para o delegado.

Os documentos mostram que os dois carros disponíveis para a delegacia estão sem rádios comunicadores e os dois rádios portáteis estão com defeitos. Até mesmo o material de expediente vem sofrendo racionamento e têm faltado itens como papel higiênico. Ainda segundo o Sinpol/RN, os policiais não têm nenhum telefone móvel e o telefone fixo não faz ligação para celulares. Para não prejudicar o andamento das investigações, os policiais precisam usar os telefones particulares.
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Atualmente, ainda segundo foi constatado pelo sindicato, a delegacia só funciona porque conta com ajuda da Prefeitura de Macaíba, que fornece almoço e também tem dado combustível. Até mesmo um veículo foi emprestado pela prefeitura para ser usado como carro da polícia. Além disso, para desempenharem suas funções, os próprios servidores acabam comprando materiais básicos como papel, cartucho para impressora e produtos de limpeza.

A DP de Macaíba tem atualmente 1.800 boletins de ocorrências registrados, 155 inquéritos policiais e 15 atos infracionais instalados. É a única unidade para atender uma população estimada em 75 mil habitantes.

Degepol aguarda recursos

A assessoria de comunicação da Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) informou que aguarda a liberação de R$ 3,7 milhões de um convênio do programa Brasil Mais Seguro, do governo federal. Os recursos em questão são específicos para a restruturação de todas as delegacias da Grande Natal e das Delegacias de Homicídios de Mossoró e Natal.

A Degepol acredita que a verba comece a ser usada no máximo em agosto deste ano. O valor já teria sido aprovado, mas ainda não foi liberado pelo governo federal.

Tenente acusado de matar lutador se apresenta após Justiça decretar prisão

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Iranildo Félix foi solto na manhã desta quinta (22) após 60 dias preso.
Juíza expediu novo mandado por entender que PM não deveria ser solto.

Do G1 RN

Tenente da PM Iranildo Félix é acusado do crime
(Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)

O tenente da Polícia Militar Iranildo Félix de Sousa se apresentou na tarde desta quinta-feira (22) ao quartel da Polícia Militar, no bairro Tirol, na zona Leste de Natal. A informaçãp foi confirmada pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Araújo Silva. O oficial chegou ao local acompanhado de seu advogado Marcos Alânio Vaz após ter a prisão novamente decretada pela Justiça do Rio Grande do Norte.

O PM é acusado de matar a tiros o professor de musculação e lutador de MMA Luiz de França Trindade, de 25 anos - crime ocorrido em fevereiro deste ano na zona Sul de Natal. O tenente nega o crime. Detido durante 60 dias no quartel da PM, Iranildo foi solto na madrugada desta quinta, no entanto a Justiça determinou novamente a prisão do tenente após acatar denúncia do Ministério Público.

De acordo com o advogado e segundo informação confirmada pela própria Polícia Militar, o prazo da prisão temporária havia expirado ao final do dia 21, por isso ele foi posto em liberdade. Contudo, segundo o Tribunal de Justiça, ele não poderia ter sido solto no início do dia, pois o prazo, na verdade, acabaria no final desta quinta-feira, dia 22, e não no início.
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A juíza Gabriella Edvanda Marques Félix de Oliveira, inclusive, expediu mandado de prisão. A magistrada está substituindo o magistrado Ricardo Procópio na 3ª Vara Criminal.

Além do mandado contra o tenente, a juíza também converteu a prisão temporária em preventiva contra o soldado da PM Moisés Gonçalo do Nascimento, de 41 anos, acusado de ter ajudado Iranildo pilotando a motocicleta que foi usada na fuga. Moisés Gonçalo foi preso no dia 6 de maio passado e permanece detido desde então. O soldado é lotado na Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) e também nega envolvimento no crime.

Procurado
Em nota, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte informa que o tenente Iranildo Félix está sendo procurado. "Nesse momento, equipes da Divisão Especial de Investigação e de Combate ao Crime Organizado (Deicor) estão em diligências para prender o tenente, principal suspeito de matar o professor de musculação e lutador de MMA Luiz de França Trindade, de 25 anos, crime ocorrido no último mês de fevereiro. Vale salientar que o tenente Iranildo Felix não poderia ser solto no dia de hoje, pois sua prisão temporária só expiraria à meia-noite dessa quinta. Além disso, já havia sido decretada a sua prisão preventiva", acrescenta.

O caso
Luiz de França Sousa Trindade, de 25 anos, foi assassinado a tiros por volta das 9h da manhã do dia 10 de fevereiro na calçada da academia Alta Performance, que fica na rua Serra da Jurema, no conjunto Cidade Satélite, zona Sul de Natal. Segundo a polícia, ele foi atingido por vários disparos de pistola. Na ocasião, o professor e atleta de jiu-jitsu e luta olímpica Ademir Júnior, conhecido como Júnior Sustagen, também foi atingido pelos disparos. Logo após o crime, o delegado Sílvio Fernando, titular da 11ª DP, revelou que o tenente Iranildo era apontado como o principal suspeito de ter efetuado os disparos em companhia de um outro homem, que teria ajudado o tenente a fugir em uma motocicleta.

Luiz de França era professor de musculação e lutador de MMA (Foto: Luiz de França/Arquivo pessoal)

Mais dois homicídios
No dia em que foi preso, a Polícia Civil concedeu entrevista coletiva e revelou que Iranildo Félix, além de ser acusado de ter matado o lutador de MMA, também teria praticado outros dois crimes de homicídio. Segundo a delegada adjunta da Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), Daniele Filgueira, o tenente é responsável pela morte da ex-mulher dele, a estudante de Direito Izânia Maria Bezerra Alves, de 31 anos, morta no dia 16 de fevereiro em uma estrada carroçável no município de Macaíba, cidade da Grande Natal.

Na ocasião, o tenente estava em um veículo com a ex-mulher e alega terem sido abordados por dois homens em uma motocicleta numa tentativa de assalto. Iranildo foi baleado no abdômen, mas como estava usando colete a prova de balas o ferimento foi superficial. Já a mulher, levou um tiro no pescoço, um no rosto e dois na cabeça.

O outro assassinato atribuído ao tenente não foi revelado pela polícia.
Ex-mulher do tenente, Izânia Bezerra foi morta em Macaíba (Foto: Arquivo pessoal)

Dilma sanciona lei que torna crime hediondo exploração sexual de crianças

quarta-feira, 21 de maio de 2014 · 0 comentários

Tribuna do Norte

A presidenta Dilma Rousseff sanciona hoje (21) à tarde a lei que torna hediondo o crime de exploração sexual de criança, adolescente ou pessoa vulnerável. A nova lei é sancionada durante a Semana Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

Aprovado em votação simbólica na última terça-feira (13) na Câmara dos Deputados, o projeto estipula como exploração sexual de criança e adolescentes a utilização deles em atividades sexuais remuneradas, a pornografia infantil e a exibição em espetáculos sexuais públicos ou privados. A proposta diz que o crime ocorre mesmo que não haja ato sexual propriamente dito, mas qualquer outra forma de relação sexual ou atividade erótica que implique proximidade física e sexual entre a vítima e o explorador.

A pena prevista passa a ser de quatro a dez anos de reclusão, aplicável também a quem facilitar essa prática, impedir ou dificultar o seu abandono pela vítima. Incorrerá na mesma pena quem for pego praticando sexo ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 e maior de 14 anos no contexto da prostituição.

Os condenados por esse tipo de crime não poderão pagar fiança e não terão direito a anistia, graça ou indulto natalino. A pena imposta terá de ser cumprida inicialmente em regime fechado. Para a progressão de regime, será exigido o requisito objetivo de cumprimento de, no mínimo, dois quintos da pena aplicada, se o apenado for primário, e de três quintos, se reincidente.

A Lei do Crime Hediondo (8.072/90) já prevê essa classificação para outros dez crimes graves, como estupro de crianças e adolescentes menores de 14 anos e pessoas vulneráveis (que não têm condições de discernimento para a prática do ato devido a enfermidade ou deficiência mental), latrocínio e sequestro seguido de morte.

Antes de sancionar a nova lei, a presidenta Dilma Rousseff receberá os criadores do aplicativo Proteja Brasil, lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) segunda-feira (19).

Desenvolvido para smartphones, o aplicativo, que pode ser baixado gratuitamente, facilita a denúncia para esse tipo de crime. A partir do local onde o usuário está, o Proteja Brasil indica telefones e endereços e o melhor caminho para chegar a delegacias especializadas de infância e juventude, conselhos tutelares, varas da infância e organizações que ajudam a combater a violência contra a infância e adolescência nas principais cidades brasileiras.

Agência Brasil

Dois homicídios são registrados nas últimas 12 horas em Parnamirim

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Tribuna do Norte

Dois homicídios foram registrados em menos de 12 horas em Parnamirim, na Grande Natal. Um homem foi morto na noite de ontem, com um tiro nas costas, em Bela Vista, e outro foi assassinado na manhã de hoje, por volta das 6h, no bairro Boa Esperança. A Polícia Militar ainda não tem informações sobre os suspeitos de terem cometidos os crimes e, até o momento, ninguém foi preso. Os familiares das duas vítimas afirmaram que elas tinham envolvimento com drogas. 

Raimundo Nascimento Alves, 39 anos, foi alvejado enquanto caminhava pela rua Tenente Cordeiro, no bairro Boa Esperança, por volta das 6h desta quarta-feira (21). Um veículo não identificado se aproximou e o motorista disparou diversas vezes contra a vítima. O homem chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. 

Carlos Francisco da Silva, de 24 anos, foi morto a tiros na rua Santo Antônio, em Bela Vista. O crime aconteceu por volta das 19h30 de ontem, quando a vítima foi até uma padaria na região. No retorno para casa, foi surpreendido por um homem não identificado que disparou contra suas costas. Ele morreu no local. 

RN registra mais de 600 homicídios em cinco meses

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Desse total, 126 jovens com idades até 21 anos foram mortos no Estado nesse período.
PortalBO
Foto: Sérgio Costa / Portal BO

O Conselho Estadual de Diretos Humanos e Cidadania do Rio Grande do Norte apresentou, nesta semana, os novos números de homicídios registrados no Estado nos primeiros cinco meses de 2014. O relatório mostra dados colhidos de 1º de Janeiro a 7 de Maio deste ano e revela um quadro preocupante da violência, principalmente na capital. 

O mapeamento dos crimes violentos letais intencionais aponta a cidade de São José do Mipibu como o município de maior índice, com 51,95 homicídios a cada 100 mil habitantes.

São Gonçalo do Amarante vem em segundo lugar, com 28,36 homicídios, seguida de Parnamirim, com 21,79, e Natal em quarto lugar, registrando 24,48 homicídios a cada 100 mil habitantes. Municípios que não fazem parte da região Metropolitana, como Assu e Baraúna, tiveram um aumento nos casos de homicídios. Já em Mossoró, os números praticamente não mudaram.




Em 2013, foram seis registros de assassinatos em Assu, neste mesmo período. Em 2014, doze pessoas já foram vítimas de homicídio. Em Baraúna, os casos saíram de nove no ano passado para quinze este ano. Em Mossoró, a diferença foi de apenas quatro casos, sendo 68 em 2013 para 64 em 2014.

A capital do Rio Grande do Norte tem 209 registros de homicídios. A zona Norte de Natal se destaca como a região de maior índice, com 27, 14 homicídios a cada 100 mil habitantes. Nos últimos 150 dias, foram 80 assassinatos, seguido da zona Oeste, com 70. A zona Sul, por sua vez, teve 26 homicídios e zona Leste 24 casos. O bairro Nossa Senhora da Apresentação registrou 24 crimes de morte. Já Felipe Camarão teve 19 casos, Lagoa Nova mais seis e Mãe Luiza outros sete homicídios.

Os números em todo o Estado do RN chegam a 611 homicídios e com um dado preocupante, a faixa etária caiu consideravelmente em cinco anos. De janeiro até o mês de maio, 126 vítimas de homicídios no Estado tinham até 21 anos de idade. Em 2009, este número não ultrapassou 80.




Para o pesquisador em criminologia, violência e direitos humanos, Ivênio Hermes, a ausência de políticas públicas de segurança é um das razões principais para tão avançado quadro de violência no Rio Grande do Norte. “A violência atual é fruto de vários anos de ausência de políticas públicas de segurança, desde aquelas que valorizam e aproximam o policial da população, como um planejamento estratégico de aumento gradual de efetivo, beneficiando tanto o policiamento ostensivo como investigativo. Sem essas políticas, o RN mergulhou num mar de impunidade que deságua em um tsunami de homicídios”, disse.

A Delegacia Geral de Polícia civil se pronunciou através de uma nota e informou que a Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) está passando por um processo de reestruturação, para que as investigações dos homicídios de Natal de Grande Natal passem a ser direcionados diretamente para a Especializada. Nesse sentido, uma equipe especial da DEHOM será deslocada até os locais de crime. A nota diz ainda que Atualmente a DEHOM investiga apenas os homicídios com autoria desconhecida, no entanto o inquérito, na maioria das vezes, demora para chegar à Especializada. Com essa reestruturação será possível agilizar o processo investigativo e otimizar o trabalho da Polícia Civil.


Além disso, a Divisão de Homicídios também tem previsão para funcionar a partir do segundo semestre, a partir dos recursos oriundos do Programa Brasil Mais Seguro, do Governo Federal. Com isso, devem-se reduzir os índices de homicídios e as estatísticas dos crimes de homicídio poderão ser concentradas num único órgão. Enquanto o modelo da nova DEHOM não for implantado, cada delegacia investiga o crime de homicídio acontecido na sua respectiva área.




PM troca nome por códigos em tarja que identifica policiais

segunda-feira, 19 de maio de 2014 · 0 comentários

Corporação diz que medida evita confusão e protege policial; ativistas criticam mudança


Policiais militares que atuaram nos protestos em São Paulo nesta quinta (15) não usaram tarja de identificação com seus respectivos nomes.

Após determinação da Tropa de Choque, os policiais passaram a carregar no peito uma tarjeta em que está gravada uma sequência de letras e números que representam o código funcional dos PMs.

A mudança irritou manifestantes que participaram do ato contra a realização da Copa do Mundo no país –que acabou em confronto.

Até então, a tarjeta com o nome era obrigatória para identificação dos policiais que atuam nas ruas, segundo normas internas da PM.

Agora, em vez do nome antecedido pela sigla da função (exemplo: Sd Silva), o que fica exposto na farda é o número do RE (registro estatístico).

A corporação disse à Folha que a medida foi tomada para proteger os PMs de ataques pessoais e evitar confrontos.

“Os manifestantes hostilizavam os PMs, chamando-os pelo nome. Isso cria um clima de tensão propício ao descontrole. Agora não há provocação direta, nominal”, disse o capitão Éder de Araújo, do setor de imprensa da PM.

Segundo a polícia, a mudança também evita confusão entre homônimos, facilitando a identificação nos casos de abuso. “Às vezes vinham denúncias contra policiais com o mesmo nome e era difícil chegar ao certo.”

DECORAR NÚMEROS

Para ativistas, a decisão só dificulta a denúncia e garante anonimato para PMs que cometem atos ilegais.

“A decisão só prejudica quem é vítima de violência. Se já é difícil fazer as denúncias ir adiante, imagine tendo que decorar uma sequência de letras e números”, disse Juliana Machado, do Comitê Popular da Copa, grupos que organizou o ato desta quinta.

Por enquanto, só os PMs do Choque usam a tarja com códigos. A PM avalia se a mudança valerá para os demais policiais do Estado.

Governadores sob pressão: policiais planejam paralisação nacional na quarta-feira

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Mobilização ocorre na esteira do fiasco da gestão pernambucana da crise na segurança pública. Categorias militares, civis e federais se unem para cobrar aumento salarial e melhores condições de trabalho

Para mergulhar um Estado na mais completa desordem, tudo o que a polícia tem a fazer é nada fazer – e os ladrões, traficantes, agitadores e saqueadores "profissionais" e de ocasião cuidarão do restante. As cenas de saques e vandalismo em Pernambuco, mergulhado numa crise de segurança pública após três dias de greve da PM e dos bombeiros, saltaram para o topo da pauta dos governadores, principalmente onde há cidades-sede da Copa do Mundo. Quem não acordou para o problema será despertado de forma estridente na próxima quarta-feira, quando está prevista uma paralisação nacional dos policiais, com convites às forças militares, civis e federais. O protesto, programado propositalmente para as vésperas da Copa, traz o risco de novas situações de tensão, com possíveis consequências nas urnas, a cinco meses das eleições de 5 de outubro.

É certo que o salário do policial no Brasil é baixíssimo. E também não há dúvida de que em qualquer movimento como o de agora há quem queira navegar nos ventos da convulsão social. O terceiro componente do problema é a forma desastrada como as negociações desse tipo têm sido conduzidas. Ex-secretário adjunto de Defesa Social de Minas Gerais e professor da PUC-MG, o sociólogo Luis Flavio Sapori avalia que governadores têm tratado reivindicações trabalhistas de policiais como afronta à autoridade. Em 2012, bombeiros, PMs e policiais civis rebelaram-se em vários Estados. A baderna maior se deu na Bahia, agravada pela postura vacilante do governo do petista de Jacques Wagner. Com militares de braços cruzados, Wagner deixou a situação correr, não estabeleceu um canal eficiente de negociação com os grevistas e custou a admitir que tinha perdido o controle da situação. Quando finalmente pediu ajuda da Força Nacional de Segurança (FNS), o prédio da Assembleia Legislativa da Bahia estava ocupado por grevistas, que entraram em choque com tropas do Exército, FNS e da PF.

A reputação do governador baiano ficou em frangalhos, mas a lição não surtiu efeito produtivo país afora. O governador pernambucano João Lyra Neto (PSB) recebeu do antecessor, Eduardo Campos, uma Polícia Militar em ponto de ebulição. Manteve a política de não negociar com grevistas, com a greve julgada ilegal. Os policiais ignoraram a decisão judicial, a cidade mergulhou no caos e quem pagou o pato foi a população. De quebra, enquanto as lojas de Recife eram saqueadas, a equipe da campanha publicou na internet uma foto de Campos com a mulher e o filho caçula viajando em um jatinho – a imagem foi retirada, mas o grito de guerra contra ele foi inevitável entre os grevistas.

Os policiais voltaram ao serviço nesta sexta-feira. A paz, não. Até que o policiamento se reorganize, a população está vulnerável, como esteve na madrugada e na manhã seguintes ao fim da greve, período em que houve assassinatos, assaltos e saques na Região Metropolitana de Recife. Os policiais, desgastados, acabaram ficando com o que já estava previamente negociado com o governo do Estado desde 2011: reajuste de 14,55% programado para junho, incorporação da gratificação por “risco operacional” também pelos militares da reserva e promessas de melhorias nas condições de promoção e de saúde no hospital da PM. “A sociedade pernambucana não pode pagar o prejuízo”, admitiu, na quinta-feira, um dos líderes da greve, o soldado Joel do Carmo.

“Há sempre interesses de partidos, de pessoas que aproveitam a liderança para ganhar projeção. Mas os governadores têm tratado essas greves com uma lógica de confronto. É o que Pernambuco fez agora. Mesmo em uma paralisação considerada ilegal, não se pode abrir mão de negociar. É fundamental criar canais de negociação. O corporativismo tomou conta desses movimentos. E os governadores pioraram a situação porque não tiveram capacidade de negociar”, afirma Sapori.

Pernambuco tem um histórico de greves de policiais desastrosamente conduzidas. Em julho de 1997, uma greve que durou doze dias deixou as ruas do Recife à mercê da criminalidade. O então governador, Miguel Arraes, solicitou apoio das Forças Armadas e foram enviados para o Estado 1.030 homens do Exército, com veículos blindados. No período da paralisação da polícia, houve setenta assassinatos, catorze postos policiais foram depredados, seis incendiados. Um soldado morreu com um tiro na cabeça, quando atuava em um assalto. Quatro anos depois, o Exército precisou voltar às ruas para socorrer os pernambucanos, no governo Jarbas Vasconcelos (PSDB). Os oficiais que haviam conduzido a primeira greve negociavam um adiamento da mobilização. Os praças, no entanto, cobravam aumento imediato do piso de 500 para 900 reais. Diante do impasse, os PMs marcharam, armados, até a Praça da República, onde fica a sede do governo. No dia mais tenso da mobilização, dois grupos de policiais militares se enfrentaram com tiros.

O pesquisador José Vicente Tavares, professor da UFRGS, dedicou-se a monitorar greves policiais desde a redemocratização. De tão recorrentes as demandas, acredita ele, greves desse tipo devem ser encaradas como uma crise estrutural da segurança pública. “O salário é a ponta do iceberg. Essas greves usam conjunturas favoráveis, como eleições ou Copa do Mundo, mas há uma crise institucional nas polícias”, afirma.

A repetição de movimentos grevistas nas forças de segurança favoreceu o surgimento de uma bancada de policiais nos Legislativos federal, estadual e municipal. Ao fim, esses movimentos serviram para impulsionar pretensões eleitorais. Mas, no poder, os sindicalistas-grevistas não contribuíram para amenizar os problemas que as paralisações de policiais causam nas ruas. “Greves policiais não são um problema deste ou daquele governo. Temos que encarar como uma questão social e política. Houve um incremento na presença de agentes das mais variadas corporações no Legislativo, mas as paralisações ainda ganham contornos dramáticos”, afirma Tavares.

Paralisação nacional – Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Gandra, que lidera o movimento, o protesto de quarta-feira será feito para cobrar “melhorias na segurança pública”. “A população deve ser compreensiva com o movimento”, diz Gandra. Não será fácil obter aprovação popular se as cenas de Pernambuco se repetirem. E é evidente que a mobilização nacional, e o momento escolhido para a manifestação, tem mais relação com salários do que com combate ao crime.

No Rio de Janeiro, os policiais civis penduraram em frente à Chefia de Polícia um grande cartaz lembrando ao governador Luiz Fernando Pezão que “a decisão é dele”. Os agentes, que reivindicam a incorporação ao salário de uma gratificação de 850 reais, decidirão em assembleia na próxima quarta-feira, no Clube Municipal, na Tijuca, se haverá paralisação em todas as delegacias do Estado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), Francisco Chao, a incorporação da gratificação vem sendo discutida com o governo do estado desde o ano passado. Em abril, a categoria estabeleceu um prazo, que se esgotou na última quinta-feira, para que o governador Luiz Fernando Pezão apresentasse o projeto de incorporação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O projeto, no entanto, não foi levado aos deputados. Segundo o Sindpol, o salário inicial bruto de um agente é de cerca de 4.500 reais, incluindo a gratificação Delegacia Legal. Com os descontos, o valor líquido cai para 3.500 reais. O ganho de um delegado no início da carreira, segundo planilha do Sindpol, é de 15.000 reais.

No Rio a arapuca está armada para Pezão, pré-candidato do PMDB ao governo: a Polícia Militar está pronta para, em caso de vitória dos colegas civis, deflagrar imediatamente um movimento reivindicatório. Ou seja: se Pezão não atender, complica-se com a Civil; se ceder, fica na mão dos militares.

PEC 300 – Na greve de 2012, como na de agora, a meta nunca alcançada pelos grevistas é a PEC 300 – que, em resumo, equipara os salários dos policiais de todo o país ao da PM do Distrito Federal, atualmente na casa dos 4.200 reais. Cada estado, é verdade, tem uma realidade econômica e um orçamento público próprios, com limitações e tamanhos diferentes. Acontece que, para surpresa – apenas – de quem não acompanha a novela desde o início, todos os Estados tiveram, há quatro anos, uma promessa de socorro para implantar a realidade salarial da capital. Fazer da PEC 300 uma realidade foi compromisso de campanha de Dilma Rousseff, pois, justamente pelas diferenças entre os estados, é necessário que a União complemente os salários nas unidades da federação mais estranguladas.

A PEC deixou de ser prioridade tão logo a presidente subiu a rampa do Planalto. Agora, quando está mais perto de descê-la do que em qualquer momento dos últimos quatro anos – como indicam as últimas pesquisas de intenção de voto – Dilma tem algumas contas a fazer. Uma, aritmética, diz respeito ao quanto custaria levar à frente a equiparação, comprometendo mais uma fatia do orçamento da União. A outra, estratégica e política, leva em consideração os efeitos dos levantes nos estados.

FONTE - VEJA.

Força Nacional chega ao RN nos próximos dias para reforçar ações de segurança durante a Copa

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Publicação: 18 de Maio de 2014 às 10:33Nos próximos dias, equipes da Força Nacional (FN) serão enviadas para reforçar as ações de segurança pública em pelos menos duas cidades-sedes da Copa do Mundo Fifa 2014 - Natal (RN) e Cuiabá (MT), a pedido dos governadores dos Estados, Rosalba Ciarlini (RN) e Sinval da Cunha Barbosa (MT). A 25 dias da Copa do Mundo no Brasil, as tropas estão pronta para atuar.
Neste sábado, 17, a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ) apresentou, em Brasília (DF), a última turma capacitada para o Mundial de futebol, com cerca de 600 bombeiros e policiais militares, além de profissionais de perícia.

Além do apoio direto aos estados do RN e MT, a tropa também irá participar de operações em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em seis estados: Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia e Rio de Janeiro.

Segundo a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, a FN é uma força de contingência e poderá agir no apoio às forças estaduais e federais assim que for solicitada. "Nós temos um cadastro de 10,6 mil profissionais de segurança pública e chamaremos dentro do que for necessário. Estaremos em pontos estratégicos do país, com facilidade de locomoção para onde for necessário", assegurou.

A respeito da qualificação do efetivo, o diretor-geral da Força Nacional, tenente coronel Alexandre Aragon, explicou que todos os profissionais mobilizados têm cinco anos de experiência, no mínimo. "Fazemos aqui uma instrução de nivelamento de conhecimento, onde os protocolos operacionais padrão da Força Nacional são passados. Aliado a isso, face aos grandes eventos, fizemos um preparo para distúrbios civis nas normas de procedimento da ONU em direitos humanos", garantiu.

Santana do Matos: Homem invade casa de para roubar e a incendeia com senhor dentro

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Por volta das 20h00 min. deste domingo,(19), a Polícia Militar de Santana do Matos foi acionada para atender uma ocorrência no Sítio Baixa do Sítio, Serra de Santana, naquele município. Chegando no local, os Policiais foram encaminhados por populares, até uma residência, que estava totalmente incendiada e, pior, havia uma pessoa carbonizada na sala, identificada por Augusto Ferreira de Lima, 77 anos.

Constatado o fato, restou aos Policiais Militares buscar informações sobre o que teria motivado o incêndio e a consequente morte do morador. E, após levantamentos, foi constatado que o incêndio foi criminoso e que não se tratou de simples homicídio, mas sim de latrocínio (quando o bandido mata para roubar).

Com as informações em mãos, os Policiais empreenderam diligências e acabaram identificando a pessoa de nome Zeronilson Mendonça, 24 anos, natural Santana do Matos, residente no Sítio Acauã, naquele município, que foi preso em Tenente Laurentino, pela guarnição daquela Cidade, enquanto tomava cerveja em um bar. Já preso, Zeronilson, que é mais conhecido por “mortadela” confessou que entrou na residência do idoso para roubar dinheiro, mas houve reação e os dois entraram em luta corporal, e Augusto Ferreira acabou levando a pior. 

Ele foi atingido por pancadas na cabeça e, logo depois, teve o corpo perfurado com um pedaço de madeira pontiagudo. Não satisfeito, o réu confesso, segundo ele mesmo informou, retirou o combustível da sua própria moto, derramou sobre o corpo, e ateou fogo, incendiando tudo o que havia na residência. No momento da prisão, Zeronilson ainda estava com o dinheiro que havia roubado. 

Algumas moedas antigas de colecionador que a vítima guardava, foi encontrada com Zeronilson e isso, entre outros indícios, foi o que fez a Polícia ter a certeza de que foi ele o autor do crime. Após essa constatação, o acusado se deu por perdido e confessou tudo.

Os Policiais Militares de Santana do Matos conduziram o acusado para a Delegacia Regional de Polícia Civil em Caicó, onde se encontram, neste momento aguardando para lavratura do flagrante.

PM Jucurutu

Irmão explica queda do procurador-geral do RN em seu apartamento

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A queda do procurador-geral do RN, Miguel Josino, da varanda do apartamento em que mora no bairro Candelária, em Natal, aconteceu durante um churrasco que ele oferecia a amigos e familiares na tarde deste domingo (18). A informação foi confirmada pelo advogado Sebastião Leite Júnior,irmão do procurador-geral. Miguel Josino está internado na UTI do Hospital do Coração e o estado de saúde é 'muito grave', segundo boletim médico. O hospital irá divulgar um novo boletim médico às 13h30 desta segunda-feira (19).


De com Sebastião Leite Júnior, Miguel Josino estava no apartamento acompanhado da esposa, do pai, Sebastião Leite, do juiz Bento Herculano e a noiva dele. "Ele estava fazedo churrasco na varanda e saiu para olhar a carne, mas demorou para voltar. Aí o pessoal começou a procurá-lo e encontrou ele caído no térreo do prédio", disse. Segundo ele, no momento da queda, Miguel Josino estava sozinho na varanda e ninguém presenciou o acidente. "Entre a saída dele para a varanda e o encontro dele caído acho que levou uns quinze minutos", disse. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionado e, de acordo com Sebastião Leite Júnior, demorou quarenta minutos para chegar.
Miguel Josino foi levado para o Hospital do Coração onde foi constatado traumatismo craniano e medular. O boletim médico divulgado pelo hospital na noite deste domingo (18) informava que o queadro é considerado 'muito grave'. De acordo com Sebastião Leite Júnior, o procurador-geral foi submetido a exames na manhã desta segunda-feira, mas o quadro é o mesmo. "Não houve melhora nem piora", disse.


Do G1RN

Operação das polícias do RN e PE apreende 214 quilos de drogas

sábado, 17 de maio de 2014 · 0 comentários

Um suspeito de integrar uma organização de tráfico internacional foi preso.
Foram apreendidos 210 quilos de maconha e 4,5 quilos de crack.

Felipe Gibson Do G1 RN


Uma operação conjunta da Polícia Civil do Rio Grande do Norte e Pernambuco apreendeu 214,5 quilos de drogas e prendeu um suspeito de integrar uma organização de tráfico internacional nesta sexta-feira (16) em João Câmara, na região Mato Grande do RN. Uma pistola .45, de uso restrito das Forças Armadas, e 52 munições, também foram apreendida. Das drogas encontradas, eram 210 quilos de maconha e 4,5 quilos de crack.

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O delegado-geral de Polícia Civil, Adson Kepler, detalha que o homem preso é natural de Recife, mas morava há três anos em João Câmara. "Tinha cinco mandados de prisão em aberto. Era uma peça importante dentro da organização e responsável por buscar pessoalmente a droga no Paraguai para distribuir em Recife e na zona Norte de Natal", afirma o delegado.

Ainda segundo Adson Kepler, a operação contou com a participação da inteligência da Polícia Civil do RN, da Delegacia Regional de João Câmara e da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deicor). "Fomos comunicados pela Polícia Civil de Pernambuco e fizemos o trabalho integrado", conta.

O delegado-geral acrescenta que a investigação continuará em Pernambuco. "É apenas uma peça de um quebra cabeça maior", conclui.
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PMs são uma bomba-relógio por causa da PEC 300. E o que Dilma fez no passado…

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A greve da Polícia Militar de Pernambuco é política, sim, porquanto toda paralisação do trabalho, especialmente de servidores, tem essa característica. Mas é política também porque se sabe que o Estado pretende ser uma das vitrines de Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República. Se a bagunça se instaura por lá, como é o caso, e se o governo federal, como também é o caso, é obrigado a intervir com a Força Nacional de Segurança, é evidente que o ex-governador sai mal da fita. Afinal, aquela é a Polícia Militar que seu sucessor herdou. Certamente as lideranças grevistas farejaram que esse era um bom momento para aplicar uma espécie de chantagem.

As PMs do Brasil inteiro são uma bomba-relógio desde que foi apresentada a PEC 300, com a qual a então candidata à Presidência, Dilma Rousseff, se comprometeu. E o que diz essa Proposta de Emenda Constitucional? Que o salários dos policiais militares do Brasil inteiro serão igualados aos do Distrito Federal, os mais altos do pais. Um policial tem um salário-base na faixa de R$ 4.200.

A pressão em favor da equiparação começou em 2008, quando Lula editou uma Medida Provisória elevando bastante o salário da PM do DF. Atenção! Na capital federal, é a União que arca com os custos da corporação. Fez-se, então, uma grande solenidade, num estádio de futebol, com o Apedeuta falando pelos cotovelos, na buliçosa presença do então governador, José Roberto Arruda — sim, aquele mesmo do saco de dinheiro; pouco tempo depois, ele cairia em desgraça. O gesto demagógico criou uma pressão Estados afora. Surge, então, a PEC 300. Como boa parte dos estados quebraria, deu-se um jeito: o texto estabelece que, caso um estado não consiga arcar com equiparação dos salários, a União o fará.

Reitero: a campanha eleitoral de Dilma acusou o tucano José Serra de não se comprometer com a sua aprovação. De olho nas contas, Serra não se comprometeu mesmo. Ficou subentendido que Dilma, se eleita, lutaria pela PEC 300. Até Michel Temer, então candidato a vice, entrou na parada, recebendo lideranças dos policiais. Eleita, Dilma deixou o assunto pra lá.

Em Pernambuco, PMs e bombeiros pedem aumento salarial de 50% para praças (soldados a subtenentes) e de 30% para oficiais. Atualmente, um soldado da PM recebe salário de R$ 2.409, enquanto um coronel tem remuneração de R$ 13.600.

Por Reinaldo Azevedo - VEJA

Morto em acidente com caminhão em Natal era policial militar da reserva

sexta-feira, 16 de maio de 2014 · 0 comentários

Ronnie Peterson Pereira, de 36 anos, foi atropelado e morreu na hora.
Acidente ocorreu na avenida Coronel Estevam, no bairro Dix-Sept Rosado.

Do G1 RN

PM foi arrastado por caminhão e morreu no local
(Foto: Heloisa Guimarães/Inter TV Cabugi)

O homem morto em um acidente com um caminhão na tarde desta quinta-feira (15) emNatal era policial militar da reserva. A vítima foi identificada no Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) como Ronnie Peterson Pereira, de 36 anos. Ele foi atropelado pelo veículo, que ainda atingiu dois carros.

O acidente aconteceu na avenida Coronel Estevam próximo ao cruzamento com a avenida Nascimento de Castro, no bairro Dix-Sept Rosado, na zona Oeste de Natal.

A Polícia Militar informou que a vítima conversava com uma pessoa que estava dentro de um dos carros quando foi atingida pelo caminhão. Ele foi arrastado por alguns metros antes de soltar do veículo. Após atropelar o homem, o caminhão atinda atingiu a lateral de outro carro que estava na pista.

O caminhão ficou no local após o acidente, porém o motorista não foi localizado.

Policiais militares de Pernambuco decidem encerrar a greve

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"Paramos porque entendemos que a sociedade não pode
continuar sofrendo", diz Joel Maurino representante dos
policiais militares (Foto: Débora Soares/G1)

A comissão independente de policiais e bombeiros militares decidiu encerrar a greve da Polícia Militar, na noite desta quinta-feira (15). Eles se reuniram em frente à sede do Palácio do Campos das Princesas, sede do Executivo estadual, no Centro do Recife. A assembleia foi tumultuada e os líderes do movimento chegaram a ser vaiados por quem queria continuar com a paralisação. "Paramos porque entendemos que a sociedade pernambucana não pode continuar sofrendo", disse Joel Maurino, representante dos policiais. O governo de Pernambuco ainda não se pronunciou sobre o fim da paralisação.

A orientação do comando de greve é que a tropa volte às ruas ainda esta noite. Segundo os líderes do movimento, três itens foram acordado com o governo: a reestruturação do Hospital da PM, implantação da gratificação por risco de vida no salário-base e a aprovação, até julho, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), de promoções para os praças. As outras reivindicações, listadas em documento com 18 itens, só voltam a ser discutidas em janeiro de 2015, conforme o comando de greve.

A categoria, que iniciou o movimento na noite de terça (13), também cobrava aumento de 30% a 50%, dependendo da patente. No entanto, recuou da exigência. Durante a tarde, o secretário da Casa Civil, Luciano Vasquez, afirmou que o canal de diálogo havia sido fechado após a paralisação ter sido decretada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).


Comando de greve da PM decidiu encerrar movimento em assembleia no Recife 

Durante o movimento, saques, depredações e outros crimes foram registrados em cidades do Grande Recife e no interior do estado. O comércio fechou as portas em várias localidades e as aulas foram suspensas em universidades e escolas públicas e particulares. O clima de insegurança deixou ruas desertas e o trânsito livre nos principais corredores da capital pernambucana. Empresas suspenderam o expediente mais cedo e liberaram funcionários. A Prefeitura e a Câmara de Toritama, no Agreste do estado, foram depredadas e tiveram mobiliário queimado.

Nesta quinta, o estado começou a receber agentes da Força Nacional de Segurança Pública e militares do Exército para substituir os PMs grevistas. No mesmo horário em que a categoria realizava assembleia para decidir sobre o fim do movimento, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse em entrevista coletiva que poderia convocar a Marinha e a Aeronáutica, se fosse preciso, para patrulhar o estado.

Prisões

A Polícia Civil de Pernambuco informou, em coletiva esta noite, que 234 pessoas foram detidas no estado suspeitas de furtos, roubos, porte ilegal de arma de fogo, dano qualificado, perturbação do sossego, entre outros crimes. As prisões foram realizadas nas últimas 24 horas e 102 pessoas foram autuadas em flagrante.
Tropas do Exército de vários estados do Brasil e da Força Nacional estão em solo pernambucano realizando a patrulha nas ruas, desde a madrugada. Agentes da Polícia Civil também reforçaram o policiamento ostensivo, com apoio de agentes de unidades especializadas, da Companhia Independente de Operações na Área de Caatinga (Ciosac) - que é ligada à PM, mas não aderiu ao movimento, além de patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal.

Em coletiva realizada na sede da Secretaria Estadual de Planejamento, no Centro do Recife, o chefe da Polícia Civil, delegado Osvaldo Morais, ainda disse que foram registrados 27 homicídios no estado, entre a última terça (13) e esta quinta (15).

FONTE - G1 via Pec300.com

Jovem morre após teste físico para ingressar na Polícia Militar

quarta-feira, 14 de maio de 2014 · 0 comentários

O corpo do jovem foi velado na manhã desta quarta-feira em Teresina.

Reprodução/Internet
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Um jovem morreu na noite de terça-feira depois de passar mal enquanto fazia um teste de corrida para o último concurso realizado para Polícia Militar do Piauí. Josimar do Nascimento Cardoso, 26 anos, caiu no campo de futebol da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), em Teresina. Desmaiado, ele foi levado para o Hospital Público do Matadouro.

Os médicos teriam informado à família que ele precisaria passar por cirurgias, e por isso foi transferido para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Segundo esse hospital, o paciente chegou em estado grave e teve que receber um corte na perna para diminuir o inchaço decorrente do rompimento de vasos – provavelmente causados por esforço físico excessivo.

Responsável pelo exame, o Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos da Uespi afirmou, em nota, que o candidato “apresentou todos os exames médicos exigidos, bem como atestado devidamente assinado por cardiologista”. O corpo do jovem foi velado na manhã desta quarta-feira em Teresina.

http://www.portalnco.com.br/noticias/policial/jovem-morre-apos-teste-fisico-para-ingressar-na-policia-militar/

PMs de PE fecham postos de atendimento e governo convoca policiais do interior

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Nas primeiras horas de paralisação de policiais militares e bombeiros em Pernambuco, o governo do Estado convocou cerca de 300 homens de batalhões do interior para atuar no reforço da segurança na região metropolitana do Recife. 

Entre os policiais convocados estão aqueles da chamada Companhia Independente de Operações e Sobrevivência na Área de Caatinga, que atuam principalmente na repressão ao plantio e tráfico de drogas no sertão do Estado. 

Na manhã de hoje, por exemplo, quiosques da PM no Marco Zero do Recife, zona turística da capital, estavam fechados. 

A greve foi iniciada no final da tarde de ontem, após centenas de policiais marcharem pelo centro do Recife em direção à sede do governo, o Palácio do Campo das Princesas. 

Nesta quarta-feira (14), representantes dos policiais grevistas terão uma reunião com o governador do Estado, João Lyra Neto (PSB), para buscar um acordo para a pauta de reivindicações. 

Os PMs pedem a estruturação do plano de cargos e salários da categoria e o aumento da remuneração em 50% para soldados e tenentes, e em 30% aos oficiais. A faixa salarial em Pernambuco vai de R$ 2.461,70 (soldado) a R$ 13.212,53 (coronel), incluindo possíveis gratificações. 

Outras demandas dos PMs são a extinção da prisão por erros administrativos e a equiparação de alguns benefícios envolvendo funções correlatas no Estado: o motorista de um veículo da PM recebe um bônus de R$ 32 no salário, contra R$ 400 na Assembleia Legislativa e no Tribunal de Justiça. 

Além do policiamento nas ruas, outra preocupação do comando da Policia Militar são os presos em custódia nos hospitais do Estado, com aqueles feridos em conflitos com a polícia ou em brigas com outros detentos nas unidades prisionais que podem receber alta médica e serem liberados sem escolta policial. 

Ontem, em nota oficial, o governo de Pernambuco divulgou que ofereceu aumento de 14,55% a partir de junho. Para outras reivindicações, foi criada uma comissão multissetorial que envolve as secretarias estaduais de Administração, Defesa Social, Planejamento e Gestão, Fazenda e os comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. 

FONTE - FOLHA Via Pec300.com

Adolescente suspeito de assaltos é executado em Petrópolis

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Vítima foi perseguida por desconhecido e baleada em via pública.
Por Sérgio Costa
Foto: Sérgio Costa / Portal BO

Um adolescente de 17 anos foi executado em via pública, na noite desta terça-feira (13), na rua Teófilo Brandão, no bairro Petrópolis, zona Leste de Natal. Douglas Ramalho Terto de Lima caminhava pelo local quando foi alvejado por pelo menos cinco tiros disparados por um desconhecido. Segundo a polícia, a vítima tinha praticado um assalto na Praia do Meio minutos antes do crime.

O assassinato aconteceu por volta das 19h e foi testemunhado por moradores do local. Maria Dalvanira relatou a reportagem do Portal BO que um veículo de cor escura alcançou o rapaz que tentou correr e em seguida alguém de dentro do carro atirou. “Foi tudo muito rápido e chovia muito. Quando eu olhei já vi o menino caído e o veículo saindo em disparada”, disse. Logo após o fato, uma ambulância do SAMU foi chamada para socorrer a vítima, mas devido a gravidade dos ferimentos Douglas não resistiu.

De acordo com o soldado Diego, do 1º Batalhão, o jovem Douglas tinha acabado de cometer um assalto na praia do Meio e foi seguido pela suposta vítima até o local do crime. O adolescente, afirmou ainda a polícia, era conhecido na região por praticar delitos e que por isso já tinha sido alvo de investigação. O autor dos disparos não foi localizado ou identificado.

Deputados prometem dispensar trâmite para Lei de Promoção de Praças

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Na próxima quinta-feira, dia 15 de maio, às 9h, na Assembleia Legislativa, haverá uma reunião da Comissão de Constituição.
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Foto: Divulgação / ACS-PM

Nesta terça-feira (13), os líderes da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, anunciaram durante uma sessão plenária, que dispensariam a tramitação da “Lei de Promoção de Praças” e votariam em regime de urgência, o projeto que estabelece um plano de carreira para a categoria. Durante todo o dia de hoje, Policiais militares e Bombeiros militares estiveram na galeria da casa legislativa para chamar a atenção dos deputados.

Na próxima quinta-feira, dia 15 de maio, às 9h, na Assembleia Legislativa, haverá uma reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, onde os deputados irão apreciar o texto do Projeto de Lei assim como suas emendas. Caso haja tamanha celeridade como prometido, a Lei poderá ser votada na terça-feira da próxima semana (20).

O presidente da Associação de Cabos e Soldados do Rio Grande do Norte (ACS/RN) lembra a todos que na sexta-feira, dia 16, às 14h, também na Assembleia Legislativa, será realizada uma audiência pública que terá como tema a discussão sobre a valorização da polícia e bombeiro militar. “Essa é mais uma conquista e espero contar com a participação de todos nessa audiência onde poderemos explicitar a atual situação vivenciada pela segurança pública do nosso estado”, explica.

*Fonte: Assessoria / ACS-PM

 

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