Presídio de Parnamirim também sofre comfalta de PMs nas guaritas

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O problema de falta de policiais militares para
guaritas de unidades prisionais não é
exclusividade da penitenciária estadual de Alcaçuz,
de onde 41 presos escaparam há uma semana. O
Presídio Estadual de Parnamirim, localizado no
Pitimbu, sofre do mesmo déficit e também se
torna vulnerável a fugas em massas. De acordo
com agentes da unidade, tem dias em que as
quatro guaritas ficam desativadas.
Nesta quinta-feira , apenas duas delas estavam
com policiais militares fiscalizando os 484 detentos
do PEP. Segundo foi apurado pela reportagem,
essa tem sido a média nos últimos meses, nunca
atingido a totalidade das guaritas. “Além disso,
por várias vezes tivemos quarto de hora em que
todas as bases estavam sem ninguém, o que é um
absurdo”, revela um servidor público, que pediu
para não ser identificado temendo algum tipo de
represália.
O Presídio Estadual de Parnamirim é, juntamente
com Alcaçuz, um dos maiores do Rio Grande do
Norte, abrigando criminosos de todos os tipos.
Assim como nas demais unidades, a carência de
policiais militares tem sido o corte nas
gratificações que eles recebiam até o ano passado.
Com isso, muitos deles ficaram desestimulados e
começaram a faltar.
A situação é tão complicada que alguns agentes
penitenciários já tiveram que ficar em guaritas
para impedir fugas. A quantidade de agentes,
aliás, também é insuficiente para a quantidade de
presos naquela unidade. Hoje, são apenas seis
por cada turno de serviço, quando na verdade
seriam precisos cinco agentes para cada grupo de
100 detentos.
Até mesmo o Centro de Detenção Parnamirim,
onde antes funcionava a 1ª Delegacia da Polícia
Civil, também tem sofrido com a falta de policiais
militares para guarda externa. Aquela unidade tem
150 presos e ontem, por exemplo, os policiais que
estavam trabalhando lá foram deslocados para
fazer a custódia de presos no Hospital Regional
Deoclécio Marques, também em Parnamirim.
Nesse CDP, são apenas dois agentes penitenciários
para tomar conta dos 150 presos.
O preenchimento das guaritas das penitenciárias,
principalmente em Alcaçuz, foi uma das principais
promessas do novo coordenador da
Administração Penitenciária do Rio Grande do
Norte, o coronel Severino Gomes Reis. No entanto,
passado uma semana da maior fuga da história
no presídio de Nísia Floresta, nem mesmo todas as
guaritas da base foram ativadas.

Portal bo

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