SANTA CATARINA: Homem morre após ser imobilizado com pistola Taser da PM

terça-feira, 27 de março de 2012

Publicado por Soldado Glaucia
Por O Globo

Um homem de 33 anos morreu na madrugada deste domingo, em Florianópolis, depois de ser imobilizado por uma pistola taser, que dá choques, usada pela Polícia Militar. O assistente de controladoria Carlos Barbosa Meldola, chegou a ser socorrido por uma equipe de emergência do Samu, mas não resistiu.

De acordo com a Polícia Militar, a mulher de Meldola acionou a PM porque ele estava agitado, sob efeito de entorpecentes, e durante uma discussão ameaçou se jogar da sacada da residência, localizada na Praia dos Ingleses. Por volta das 2h, a PM chegou ao local, constatou que Meldola estava alterado e aparentava ter usado drogas. A PM afirma que o homem tentou se jogar e foi imobilizado com a pistola taser. Ele caiu, então, do lado de dentro da casa. Os policiais perceberam que Meldola estava desacordado e chamaram o Samu.

- Quando os dois soldados chegaram lá tentaram conversar e acalmá-lo. O homem ficou ainda mais nervoso e fez menção que iria se jogar da janela quando um dos policiais usou a taser para imobilizá-lo e caiu imediatamente. Ele parou de respirar e morreu – disse o o assessor de comunicação da Polícia Militar catarinense, major Alessandro Marques.

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a morte a aguarda os laudos periciais para identificar a causa da morte. A pistola taser foi apreendida. A mulher dele deverá prestar depoimento, assim como os PMs que atenderam o chamado.

-A arma foi apreendida. Mas é um caso atípico, pois o taser foi usado mais de 200 vezes desde final de 2008, quando a Polícia Militar adquiriu 100 dessas armas – ressalta o major Alesssandro Marques.

Em nota, o Exército disse que, “através da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), é o órgão da administração pública responsável por autorizar a fabricação, o comércio, a importação, a exportação e o tráfego” da pistola taser e que, além das Forças Armadas, “somente órgãos de segurança pública, órgãos públicos que possuem segurança orgânica e guardas municipais podem adquirir tal produto”.

Em Sydney, na Austrália, um estudante paulista foi morto por policiais com pistolas taser, na semana passada, dia 19. Os agentes suspeitavam que o brasileiro roubara um pacote de biscoito em uma loja de conveniência. Como o jovem não teria parado, os policiais usaram as armas que dão choque e acabaram matando-o. Os amigos de Roberto, no entanto, dizem ele foi confundido com o ladrão e que o caso se parece com o de Jean Charles de Menezes, morto por engano em 2005, em Londres.

O corpo de Roberto Laudísio Curti, de 21 anos, só deve chegar ao Brasil daqui duas semanas.

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