Suspeita de participação em morte de agente penitenciário é presa

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Tribuna do Norte

Uma suspeita de participação na tentativa de resgate de um preso que resultou na morte do agente penitenciário Maxwell André Marcelino foi presa. Ela foi presa por volta do meio-dia desta quinta-feira (8), pouco mais de duas horas após a morte do agente penitenciário, depois de procurar atendimento médico em Canguaretama, a 67km de Natal. Ela negou participação no crime.

De acordo com o comandante da 2ª Companhia da Polícia Militar de Canguaretama, capitão Luiz Carlos, a suspeita estava sem documentos e disse que tinha 16 anos de idade. Ela deu entrada no hospital regional de Canguaretama junto a outra mulher ainda não identificada, informando que foi alvejada no tórax e no braço durante um assalto. Porém, a PM foi informada sobre o caso e seguiu para o local.

Ao chegarem à unidade hospitalar, a PM não encontrou a mulher que teria acompanhado a suposta adolescente ao hospital. Segundo os relatos das pessoas que presenciaram a chegada da suspeita, ela estava em um Palio branco, assim como o que foi utilizado na tentativa de resgate ao preso conhecido como "Folha", que resultou em tiroteio e na morte de um agente penitenciário.



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A suspeita foi levada ao Walfredo Gurgel, onde chegou consciente e falando normalmente. As balas estão alojadas e ainda não informações sobre o estado de saúde da adolescente. "Mas ela aparenta estar bem. Falava normalmente, sem problema nenhum, e as balas estão alojadas", disse capitão Luiz Carlos.

Após a chegada da PM, a suspeita preferiu ficar em silêncio e não falou mais sobre a forma como teria levado os tiros. Ela tem aproximadamente 1,60m de altura, cabelos negros, pele branca, usava moletom cinza e calça legging. A suspeita está à disposição da Polícia Civil, que vai buscar os demais envolvidos.

Há informações ainda não confirmadas de que ela seria namorada de um detento do Presídio Estadual de Parnamirim e que o carro utilizado na tentativa de resgate ao preso foi abandonado ainda em Canguaretama.

O caso

O agente penitenciário Maxwell André Marcelino, de 44 anos, foi morto quando levava de volta ao PEP o detento Wilson Rodrigues de Medeiros, vulgo Folha, acompanhado por outro agente penitenciário. Um carro com três homens e uma mulher abordou os agentes e iniciaram a troca de tiros, resultando na morte de Maxwell André. 

Os criminosos fugiram sem conseguir resgatar o detento, que seria beneficiado pela progressão de regime a partir de janeiro de 2014. Até o momento, somente uma suspeita de participação no crime foi presa.

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