Advogada de PMs presos pede Força Tarefa para investigar crimes contra policiais

sábado, 27 de abril de 2013


Por Sérgio Costa e Thyago Macedo
Foto: Reprodução

A advogada Kátia Nunes criticou que a Secretaria Estadual de Segurança Pública tenha criado uma Força Tarefa para investigar possíveis crimes atribuídos a policiais e criticou que a entidade não tenha o mesmo empenho para investigar os crimes que são praticados contra policiais militares, civis e agentes penitenciários.

“É tanta pressa para achar quem matou bandido, mas não pressa nenhuma em se saber quem matou policiais. Acho isso uma incoerência, uma injustiça. A sociedade quer que a Polícia Civil trabalhe, mas trabalhe em função de quem é vítima e não de quem é bandido”, destacou a advogada.

Kátia Nunes trabalha na defesa dos policiais Wendel Fagner Cortez de Almeida e Rosivaldo Azevedo Maciel Fernandes, preso na semana passada, pela Força Tarefa criada pela Sesed, e que foi impedida de atuar pela Justiça, por questões de legalidade.

Em entrevista ao Portal BO, a advogada destaca: “se Wendel e Rosivaldo fossem bandidos, a sociedade não estaria pedindo a sua volta. Hoje, a bandidagem está comemorando e fazendo churrasco, na zona Norte de Natal, porque eles estão presos”. Os dois policiais militares presos por suspeita de homicídio estão no Presídio Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta.

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