PMs do RN são presos suspeitos de participação em crimes de homicídio

sexta-feira, 19 de abril de 2013


Após o cumprimento dos mandos de prisão, PMs foram levados para a Deicor (Foto: Jorge Talmon/G1)Após o cumprimento dos mandos de prisão, PMs foram levados para a Deicor (Foto: Jorge Talmon/G1)


















A Polícia Militar e a Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) da Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagraram, logo nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (19), uma operação denominada 'Força Tarefa'. Mandados de prisão foram cumpridos na zona Norte de Natal e dois policiais militares foram presos suspeitos de participação em crimes de homicídio. Os PMs Wendell Fagner Cortez e Rosivaldo Azevedo foram presos na ação.

Segundo a advogada Kátia Nunes, que irá representar os suspeitos, ela vai a Deicor para saber do que se trata a acusação e levantar o que for necessário para provar a inocência dos seus clientes. “Falei com o Wendell por telefone. Se a acusação for sobre o homicídio que estão especulando, ele tem fotos e filmagens provando que estava em uma festa de aniversário”, disse a advogada.

Segundo o comandante geral da PM, coronel Francisco Araújo Silva, “os mandados foram expedidos em razão de um homicídio ocorrido no município de Afonso Bezerra, mas os dois também são investigados pela prática de outros crimes em Natal e região metropolitana".

Os dois soldados presos, ainda de acordo com o comandante, foram reformados (aposentados por questões de saúde) há poucos meses.

O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) deu apoio ao cumprimento dos mandados. Os policiais foram presos em casa.

Crime em Afonso Bezerra

Segundo o coronel Araújo, os mandados de prisão contra os dois soldados foram expedidos em razão de um homicídio que aconteceu na noite de 23 de março, na zona rural do município de Afonso Bezerra. Na ocasião, três homens chegaram ao assentamento Floresta I em um carro tipo Corsa ou Celta de cor prata. Testemunhas relataram que eles procuravam por uma pessoa identificada como Jackson Michael da Silva Soares, de 24 anos. Ao descobrirem o endereço do jovem, o trio arrombou a porta da casa, mas não o encontrou.

Há relatos de que Jackson, o pai dele e a filha, uma menina de 4 anos, estavam em um assentamento vizinho, o Floresta II. Em uma carroça, Jackson e o pai perceberam a presença dos três homens desconhecidos, vestidos de preto, que caminhavam em sua direção. Os três mandaram que Jackson descesse da carroça e o derrubaram no chão. O pai de Jackson foi obrigado a voltar pra casa com a criança. Depois, pegaram Jackson e o levaram até a saída do assentamento, onde ele foi executado com vários tiros.

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