MS: Por melhores Salários Praças da PM/BM, Mato Grosso do Sul, decidem por Operação Tolerância Zero

terça-feira, 17 de abril de 2012


Praças da Policia e Bombeiro de Mato Grosso do Sul se reunirão, no auditório da Escola Mace, em Campo Grande, para protestar e avaliar as medidas a ser tomado devido à proposta de reajuste salarial de 5%, oferecida pelo governador do Estado, “André Puccinelli”, durante reunião na sexta-feira.
A presença das praças foi maciça onde o auditório da referida instituição foi pequeno para tantos militares que foram a reunião, sendo calculado entre 1.000 a 1.500 militares, onde até o palanque e a área externa foi utilizada. Os militares reivindicam um aumento escalonado partindo de 25% até 90% do subsidio de um Coronel, de acordo com a graduação ou posto, porém o governo sequer quis analisar a proposta e de forma truculenta impôs os 5%, isto é R$ 97.00 de reajuste bem menos que os 14% do salario mínimo e até menos que a inflação do período. Falaram além do presidente da ACS, cabos e soldados vários militares que mostraram muita indignação. Nosso problema é o Governo André Puccinelli, que não quer negociar e diz que não ira tirar dinheiro obras esculturais como o Aquário do Pantanal. Ele não para de anunciar novas obras e enquanto isso o policial dá o sangue, deixa sua família e seus filhos desprotegidos para não ser valorizado. Será que o índice de criminalidade ter baixado em 12% já não é um motivo de retribuir os servidores, disse um militar de dourados que veio de Dourados. De acordo com o presidente da Associação de Cabos e Soldados de MS, Edmar Soares da Silva, aplicar "tolerância zero" consiste em intensificar a fiscalização da PM, apurar as infrações com mais rigor e encaminhar todos os casos às delegacias, a partir da madrugada desta terça-feira 17/04. A proposta é lotar e fazer pressão nas delegacias. Os policiais militares acabam resolvendo muita coisa na rua, porque sabe o quanto os serviços nas delegacias exigem dos policiais civis, mas não vamos mais resolver, explica Edmar. Muito dos presentes reclamavam que há quatro anos não recebe coturnos, cobertura “boné” e fardamento. “Com esta operação quem não tiver com fardamento com condições mínimas não vai colocá-lo. Tem gente que promete ir de tênis”. Os militares garantem que a operação tolerância zero vai cumprir a lei no seu mais profundo rigor com remoção de veículos por menor que seja a restrição. Viaturas com pneus carecas, sem cinto de segurança, problemas mecânicos não sairão de suas bases para o serviço operacional. AQUARTELAMENTO
 Ficou decidido também que caso o governo em represália venha a prender algum militar haverá o Aquartelamento, medida que os Militares estão evitando ao máximo, mas mesmo que venha a ser tomada essa medida será colocado apenas o efetivo legal na rua. O serviço dos Bombeiros como resgate não será prejudicado, porém as vistorias e inspeção será intensificada e caso algum clube ou evento não disporem de salvas vidas e ou com falta de equipamento de segurança este será imediatamente fechado e multado conforme a lei.
ADILSON DOMINGOS SD/BM-MS

policialbr.com

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