Presidente do Sinpol nega denúncia contra delegados e pede retratação
segunda-feira, 9 de abril de 2012
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN (Sinpol), Djair Oliveira, negou esta manhã (9) as denúncias contra seis delegados da Polícia Civil, um agente da Polícia Federal e um servidor aposentado da Assembléia Legislativa, atribuídas ao sindicato.
Ainda que anônima, a denúncia, foi atribuída pela Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (SNPDDH) ao Sinpol porque o envelope em que chegou, trazia a identificação do sindicato. “Essas denúncias são levianas. Não temos atribuições investigativas e não fizemos esta denúncia”.
Ainda segundo Djair, o sindicato tomou conhecimento da denúncia, informalmente, através de um agente da Polícia Civil, e depois, recebeu o documento, a pedido, via fax.
“Fomos [Sinpol] os últimos a ficar sabendo, e à época, enviamos ofício a Ouvidoria negando o encaminhamento das denuncias e falamos, por telefone, com a SNPDDH, o que resultou em um pedido de desculpas da secretária Maria Ivonete”.
No ofício enviado ano passado à presidente do Sinpol, a secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Maria Ivonete Barbosa Tamboril, admite o equívoco e pede desculpas, formais, ao sindicato por ter encaminhado a denúncia envolvendo a cúpula da Secretaria de Segurança Pública do Estado, citando o Sinpol como autor delas.
Para os diretores do sindicato a atribuição da denúncia ao Sinpol é leviana e configura como um crime. E por isso solicitaram a apuração da real autoria das denúncias.
Ainda na quarta-feira (4), o delegado geral da Polícia Civil, Fábio Rogério, designou uma comissão formada pelos delegados João Bosco Vasconcelos de Almeida, Laerte Jardim Brasil e Marcus Dayan Pereira Teixeira de Vasconcelos para apurar os crimes denunciados. As investigações correm em sigilo.
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