Polícia Civil elucida morte de agricultor e acusado confessa o crime

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Francisco Alexandre disse que matou após a vítima ter jogado um copo de cachaça no seu rosto.

Por Márcio Morais Portal BO
Francisco Alexandre segura pedaço de pau usado para matar
APODI – Policiais da Delegacia de Policia Civil de Apodi, sob o comando do delegado Renato Oliveira, conseguiram elucidar o assassinato do agricultor João Ferreira Da Silva, mais conhecido por "João da Cruz", de 59 anos. Ele foi encontrado morto no sábado passado (19), em sua residência, no Sítio Caboclo, comunidade encrava na região do Vale do Apodi.

O corpo tinha sido encontrado por um vizinho da vítima, por volta das 6h, caído sobre a rede e com um ferimento na nuca e outro na mão. A polícia acionou o Instituto Técnico e Científico de Polícia do RN (ITEP), que fez o trabalho no local e recolheu o corpo para a sede do órgão em Mossoró, onde realizou os procedimentos de necropsia e ficou constatado assassinado.

A partir daí, a Polícia Civil conseguiu apurar que o agricultor João da Cruz morava sozinho, não tinha inimigos e era uma pessoa honesta, porém bebia muito. Desde segunda-feira (21) que o delegado Renato Oliveira trabalhava no caso e, com o apoio da comunidade, conseguiu elucidar o crime e chegar ao autor do fato, Francisco Alexandre Pereira De Sousa, de 20 anos.

Segundo apurou o delegado, Francisco foi a ultima pessoa que teve contato com o agricultor João da Cruz. “Ele foi intimado para depor e durante o interrogatório entrou várias vezes em contradição, até que quando não tinha mais nem uma saída, confessou a autoria do delito e disse que realmente matou João da Cruz”, comentou o delegado.

O interrogatório foi acompanhado pelo representante do Ministério Público da Promotoria Criminal Comarca de Apodi, promotor Ricardo Silvio, a convite do delegado Renato Oliveira.

Francisco Alexandre disse também que estava em uma bebedeira com a vítima quando na ocasião houve uma desavença. "Eu fui trocar o DVD e ele jogou cachaça na minha cara", disse o acusado. Revoltado com a agressão, Alexandre Pereira pegou um "cacete" e deu dois golpes na cabeça de João da Cruz.

Ao perceber que o mesmo estava morto, colocou o corpo sobre uma rede que estava armada na sala, para que todos pensassem que foi uma morte natural. Alexandre, após confessar o crime, levou os policiais até o local e mostrou onde estava a arma usada no homicídio. O acusado está detido no Centro de detenção Provisória de Apodi (CDP).

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