Governo de SP proibe polícia de socorrer vítimas de crimes: Crise instaurada

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

 Desde a última Terça-Feira (8), os policiais paulistas estão proibidos de socorrer vítimas graves, ao atenderem a ocorrência devem solicitar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ou equipe médica local para que a vítima seja socorrida. Além de solicitar investigadores.

 A decisão publicada no Diário Oficial do Estado de SP, foi tomada pelo Secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella Vieira.

 A justificativa oficial apresentada para essa mudança de procedimento operacional, é evitar que a cena do crime seja alterada por policiais e assegurar um atendimento de qualidade por profissionais habilitados.

 O Presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), FLORENTINO CARDOSO, em análise concedida a Folha de S. Paulo, considerou positiva a mudança:


A decisão de que a remoção e a condução de vítimas graves ao hospital seja feita pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) --e não mais por policiais do Estado-- certamente visa à proteção dos pacientes.


Não é possível avaliar, ainda, como ou quanto isso impactará os já frequentes chamados ao Samu. No entanto, deve-se destacar que em muitas ocasiões, aguardar alguns minutos a mais para garantir o manuseio adequado de vítimas pode ser o melhor para a segurança dessa pessoa.

Caso contrário, a remoção ou eventuais manobras de reanimação por pessoal não qualificado pode agravar ainda mais o quadro existente.

Um exemplo infelizmente comum é a queda de altura elevada, como uma laje. A boa vontade de uma pessoa não qualificada pode causar dano ainda maior do que o acidente, como uma lesão raquimedular irreversível.

Porém, se esse mesmo acidentado tiver médico ou pessoal capacitado para o atendimento pré-hospitalar, utilizará equipamentos de segurança, como coletes, prancha, imobilização e outros suportes de vida para remoção adequada, aumentando as chances de desfecho favorável.

Assim, queremos que o Samu possa se reorganizar rapidamente para suprir a mais esta demanda com a mesma rapidez, eficiência e precisão.
 No entanto, a impressão que fica é que o Governo não confia em sua polícia e isto tem gerado repercussão e grande desagrado, como salientou o Major Reformado e Deputado Estadual Olímpio Gomes: 

"A mensagem que o governo dá é a de que não confia na polícia", e ele completa dizendo que o Governo buscando combater os maus policiais coloca sob suspeita toda a PM.
 

Veja o que mudou:

Editoria de Arte/Folhapress

 A pergunta que fica é, em casos específicos em que uma simples ação do Policial presente no local pode salvar a vida de um cidadão, ele vai ficar de braços cruzados diante da situação?
 Vale salientar que na decisão não diz se sob orientação telefonica do SAMU, enquanto a ambulância não chega, o policial poderá intervir.
Assessoria de Imprensa ASPRA PM/RN
assimpaspra@gmail.com
Fonte: Folha de São Paulo

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