Governo bancará estudos de filhos de policiais assassinados

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Governo bancará educação de filhos de policiais
Naturalmente, o ofício policial expõe os profissionais a riscos: não é incomum que durante sua atuação alguma lesão à integridade do homem ou mulher policial ocorra, às vezes culminando com a letalidade, onde a perda de um guardião da sociedade ocorre. Pensar em minimizar esses riscos é o primordial para tratar humanamente o policial. Secundariamente, é preciso garantir que, no caso da falta do policial, a família contará com o devido apoio.
É com bons olhos, pois, que enxergamos a medida anunciada pelo Ministério da Educação, que pretende custear a educação de filhos de policiais mortos até o ensino superior:
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira (7) que o governo federal está terminando de formular um programa de bolsas para filhos de policiais brasileiros assassinados. A ideia é garantir o estudo dos jovens até o fim do ensino superior.
— Nosso objetivo é garantir a educação enquanto o jovem tiver interesse em estudar e estiver dentro da faixa de educação. Se ele estudar em escola pública e universidade pública, estamos garantindo o direito dele, se for particular, ele vai ter bolsa integral no padrão ProUni (Programa Universidade Para Todos).
De acordo com o ministro, os estudos para encontrar esses jovens, identificar a faixa etária e nível de estudo já está sendo finalizado e o projeto será enviado ao Congresso Nacional ainda este ano.
Além do ensino fundamental, médio e superior, o governo também quer oferecer aos jovens cursos de ensino técnico.
— Esse programa vai ser destinado também a agentes penitenciários e todos que perderam a vida trabalhando, assassinados de forma covarde pelo crime organizado. Nós temos que garantir a educação desses jovens que perderam seus pais.
Hoje 1.952 professores trabalham no sistema prisional, sendo 18% deles em cursos de alfabetização, 63% no ensino fundamental, 16% no ensino médio, 2,9% no ensino técnico e 0,1% ensino superior. Ao todo, 51. 722 presos estudam nos presídios.
Em 2013, 602 presos se inscreveram no ProUni e 1.166 inscritos se inscreveram no Sisu. Apenas 13 presos foram chamados na primeira chamada do Sisu (Sistema de Seleção Unificada).

Leia no R7…

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