Após interdição, Sejuc assina contrato para obras em Alcaçuz
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Por Thyago Macedo do portalbo.com
A
Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania informou, através de nota,
que foi assinado, na manhã desta quarta-feira (8), um contrato para
execução do serviço na rede elétrica do Anexo Rogério Coutinho Madruga,
na Penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta. A ala também é chamada
de Pavilhão 5 e sofreu interdição parcial por não condições adequadas de
receber presos.
A obra, de acordo com a Sejuc, está orçada no valor de R$ 204.056,70,
e irá proporcionar a liberação do pavilhão, bem como um incremento de
400 vagas no sistema penitenciário. O prazo de conclusão é de 30 dias,
prorrogáveis por mais 30. Durante o período de interdição, os presos
serão direcionados as outras unidades do sistema.
Nesta quarta-feira, o juiz Henrique Baltazar Vilar dos Santos, da 12ª
Vara Criminal de Natal, confirmou e publicou a portaria que interdita,
parcialmente, a penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Ele
considerou o decreto estadual 20.382, de 12 de março de 2008, que limita
a 620 presos a lotação dos presos na unidade.
Hoje, no entanto, o estabelecimento tem aproximadamente 900 detentos.
“Como esse pavilhão [5] foi fechado pela direção, a capacidade do
presídio fica reduzida oficialmente para 620 presos”, explica o
magistrado, ao ressaltar que, em 23 de julho, solicitou da Coape a
informação sobre as providências e que a proibição é relativa ao
recebimento de novos presos, provisórios ou condenados, em Alcaçuz, até o
pavilhão 5 ser reaberto.
O magistrado também destaca que, desde janeiro, está enviando um
relatório circunstanciado à Sejuc, CNJ e Corregedoria de Justiça,
pedindo a realização de serviços na PEA. “As inspeções que estou fazendo
nos presídios de Natal podem definir a interdição parcial de alguns
deles também”, antecipa, ao apontar que o Complexo Penal Dr. João Chaves
deverá sofrer interdição parcial nos próximos dias, no que se refere ao
recebimento de presos provisórios e de condenados em regime fechado.*Com informações do TJRN