Rocas se mobiliza e diz não à violência
Leandro Cunha - Repórter do Tribuna do Norte
"As Rocas diz não à violência!". A frase estampava uma faixa na linha de frente da caminhada em favor da paz e contra à violência que vem cotidianamente assustando o bairro das Rocas, zona Leste de Natal. De acordo com os organizadores, cerca de mil pessoas estiveram presentes no final da tarde de ontem compartilhando o sentimento de indignação que está tomando conta dos moradores do bairro.
Exatamente há uma semana, o jovem Rodrigo Clei, de 22 anos, foi morto por engano, de acordo com familiares. Eles exibiam camisetas brancas com a foto do garoto durante a caminhada. As outras pessoas também vestiam camisetas brancas, balançam balões brancos, exibiam cartazes com mensagens de paz e cantavam conforme as músicas tocadas em um trio elétrico em referência a Deus.
Segundo Lailson Paula, um dos representantes da associação de moradores do bairro, a caminhada serviu para alertar o poder público para a problemática que as Rocas vem enfrentando. "O poder público e toda a sociedade precisa se sensibilizar com a causa das Rocas. A violência só vem aumentando por aqui e nada está sendo feito", disse.
Lailson Paula disse ainda que a partir da próxima semana enviará um abaixo-assinado para a Câmara Municipal de Natal com o intuito de promover uma audiência pública para discutir a problemática do bairro. "A discussão deve ir além do combate a violência. Temos que mobilizar a classe política para que invistam em projetos sociais para o bairro, pois aqui tem gente com vontade de resolver o problema por meio da educação e da cultura".
Para o porteiro e morador do bairro, Josenilson Pereira, de 43 anos, o bairro está muito perigoso a ponto de não sair mais de casa a partir das 18h. "Fico em casa assistindo televisão e mechendo na internet, não dá mais para dar bobeira na rua", disse. Ele tem um filho de oito anos, mas a diversão da criança fica restrita a escola.
A caminhada pela paz foi observada por dois agentes em uma viatura da Polícia Militar. Além do trio elétrico com as músicas em referência a Deus, uma mulher em uma Kombi citava passagens da bíblia. Também participaram da caminhada a banda de música de Escola Estadual Josefa Sampaio e alunos da Escola Estadual Café Filho.
"As Rocas diz não à violência!". A frase estampava uma faixa na linha de frente da caminhada em favor da paz e contra à violência que vem cotidianamente assustando o bairro das Rocas, zona Leste de Natal. De acordo com os organizadores, cerca de mil pessoas estiveram presentes no final da tarde de ontem compartilhando o sentimento de indignação que está tomando conta dos moradores do bairro.
Alex RégisCerca de mil pessoas estiveram na caminhada contra a violência nas Rocas
Exatamente há uma semana, o jovem Rodrigo Clei, de 22 anos, foi morto por engano, de acordo com familiares. Eles exibiam camisetas brancas com a foto do garoto durante a caminhada. As outras pessoas também vestiam camisetas brancas, balançam balões brancos, exibiam cartazes com mensagens de paz e cantavam conforme as músicas tocadas em um trio elétrico em referência a Deus.
Segundo Lailson Paula, um dos representantes da associação de moradores do bairro, a caminhada serviu para alertar o poder público para a problemática que as Rocas vem enfrentando. "O poder público e toda a sociedade precisa se sensibilizar com a causa das Rocas. A violência só vem aumentando por aqui e nada está sendo feito", disse.
Lailson Paula disse ainda que a partir da próxima semana enviará um abaixo-assinado para a Câmara Municipal de Natal com o intuito de promover uma audiência pública para discutir a problemática do bairro. "A discussão deve ir além do combate a violência. Temos que mobilizar a classe política para que invistam em projetos sociais para o bairro, pois aqui tem gente com vontade de resolver o problema por meio da educação e da cultura".
Para o porteiro e morador do bairro, Josenilson Pereira, de 43 anos, o bairro está muito perigoso a ponto de não sair mais de casa a partir das 18h. "Fico em casa assistindo televisão e mechendo na internet, não dá mais para dar bobeira na rua", disse. Ele tem um filho de oito anos, mas a diversão da criança fica restrita a escola.
A caminhada pela paz foi observada por dois agentes em uma viatura da Polícia Militar. Além do trio elétrico com as músicas em referência a Deus, uma mulher em uma Kombi citava passagens da bíblia. Também participaram da caminhada a banda de música de Escola Estadual Josefa Sampaio e alunos da Escola Estadual Café Filho.