Governo vai tentar conciliação para viabilizar nomeação de convocados da PM

terça-feira, 23 de julho de 2013

Postado por V&C Artigos e Notícias

O Governo do Estado se reuniu nesta segunda-feira (22) com os 824 convocados do do concurso da Polícia Militar para explicar, mais uma vez, que não poderá convocá-los enquanto não for autorizado por uma decisão judicial. Isso porque a questão foi judicializada pelo Ministério Público e o processo encontra-se no Tribunal de Justiça. A comitiva com os convocados foi liderada pelo presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ricardo Motta, do PMN, e contou com o apoio de alguns deputados estaduais

Segundo o Governo, a governadora Rosalba Ciarlini pediu na semana passada que o procurador-geral do Estado, Miguel Josino, solicitasse ao desembargador Amílcar Maia a realização de uma audiência de conciliação com o Ministério Público para verificar a possibilidade jurídica de se dar continuidade ao concurso. Josino já encaminhou um requerimento ao relator do processo e aguarda a manifestação do Tribunal de Justiça do RN, o que deverá ocorrer na próxima quarta-feira.

Segundo a comunicação do Governo, Rosalba Ciarlini e os deputados presentes na audiência – Hermano Morais, Tomba Farias, Gilson Moura e Leonardo Nogueira - se mostraram solidários à luta dos convocados, mas todos foram unânimes em concordar que o Poder Judiciário terá que decidir a cerca do prazo de validade do concurso. A governadora torce e aguarda para que haja um entendimento, pois o desejo do governo é aproveitar os aprovados. Caso não houvesse o desejo do aproveitamento desse efetivo, o Governo do Estado já teria feito novo concurso, pois há a necessidade de convocação.

É importante lembrar que esses convocados da PM cobraram ainda da gestão do ex-governador Iberê Ferreira, do PSB, a nomeação para a PM. No final da administração dele, inclusive, foram convocados para realizar os testes físicos, justamente na época em que o prazo do concurso, segundo o MP, expirava. A prova que os PMs fizeram foi realizada em 2004, ou seja, há quase 10 anos. No entanto, ressalta-se que, segundo o comandante da Polícia Militar do RN, coronel Araújo Silva, há um déficit de quase R$ 4 mil homens atualmente na corporação.

Portal NoAR

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