Cobradores e motoristas de ônibus são vítimas de carroceiros em Natal
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
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Arthur BarbalhoDo G1 RN
Cerca de dez pessoas, entre cobradores, motoristas e passageiros, foram alvos de um arrastão na madrugada desta quinta-feira (19) no terminal de ônibus do bairro de Cidade da Esperança, na zona Oeste de Natal. De acordo com as vítimas, os dois suspeitos estavam em uma carroça e levaram celulares, joias e dinheiro. Segundo a Polícia Militar, mais de 400 ônibus já foram alvos de criminosos este ano.
Segundo Eliandro Alves, motorista de ônibus de uma das linhas que cobrem o bairro, a ação aconteceu por volta das 5h. Ele disse que um dos suspeitos desceu da carroça e anunciou o assalto. "Estávamos esperando o despachante para abrir o terminal quando eles se aproximaram. Um desceu da carroça e mostrou um volume embaixo da camisa quando anunciou o assalto. Eles assaltaram os motoristas, cobradores e os passageiros que aguardavam pelos ônibus", disse ele.
Ainda de acordo com Eliandro, pessoas que chegaram depois do arrastão no terminal relataram que os suspeitos estavam realizando assaltos em outras paradas de ônibus da região. "Um passageiro que chegou aqui disse que eles estavam assaltando desde o bairro de Cidade Nova. Onde eles encontravam pessoas faziam o assalto.
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Insegurança é constante na região
Eliandro disse ainda que os motoristas e cobradores optaram por não fazer chamar a polícia. De acordo com ele, é rara a presença de policiais na região. O terminal fica na rua Cruzeiro do Sul, entre a comunidade do Detran e um morro. "Não registramos a ocorrência porque a polícia não vem. O terminal fica entre a comunidade do Detran, um morro e bairro de Cidade Nova. A polícia não vem. É tão difícil aparecer um carro de polícia por aqui que quando os motoristas vêm um tiram foto para registrar".
O motorista acrescentou que os assaltos na região são comuns. "Sempre tem alguém que já foi assaltado. Infelizmente é comum isso por aqui. Fica complicado de trabalhar. Vemos gente que trabalha todo dia ser assaltada aqui na região e sabemos que a polícia dificilmente atende casos aqui. É difícil", lamentou.