Crescimento de atentados a PMs aponta desmoralização do Estado, diz soldado
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
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Por Saulo Castro Portal No Ar
Associação acusa governo de descaso (Saulo de Castro)
Desmoralização e desrespeito. Foram essas as palavras usadas pelo presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM-RN para se referir ao número de policiais vítimas de atentados. De acordo com o soldado Roberto Campos, do início deste ano até o momento, foram registrados 18 casos de militares vítimas de disparos de arma de fogo em todo o estado. O número representa um aumento de aproximadamente 54% em relação aos 12 meses de 2012.
Também neste ano de 2013, até este mês de novembro, também foram registrados seis casos de policiais militares assassinados. No ano passado inteiro, foram nove mortes. “Infelizmente, a violência contra policiais continua e parece que nada é feito de efetivo para reverter esse quadro. A categoria lamenta a falta de empenho nas investigações de casos de policiais que são vitimados”, ressalta.
Para o presidente da associação, essa realidade representa uma verdadeira falta de respeito com a categoria. Segundo ele, o estado se desmoraliza ao não conseguir preservar a integridade física daqueles que trabalham para garantir a segurança da sociedade. “O estado não está sendo capaz de preservar o próprio patrimônio, que é o homem”, disse.
Roberto Campos defende a falta de estrutura como causa para a desmotivação de muitos policiais militares, cujo número de pedidos de dispensa já chega a 80, somente este ano, frente a 40 do ano passado. Falta de melhores condições de trabalho, baixos salários, problemas com armamento, muitas vezes faltam munições e efetivo insuficiente são outros fatores determinantes para a situação de falta de segurança que a própria polícia enfrenta. “Somos
Sentimento de impunidade também entra na lista do presidente da ACS-PM como agravante para a situação. Segundo ele, o governo tem agido com descaso e não tem feito nada para coibir ações criminosas contra policiais. “Somente este ano seis policiais militares morreram vítimas de atentados”, reiterou Campos.
O soldado denuncia ainda dificuldades para a convocação de nos policiais e a realização de concurso público, o último foi realizado em 2005. Segundo ele, o RN conta, atualmente com nove mil Policiais Militares, entre PMs e praças, no entanto este número é considerado insuficiente. Para ele deveriam haver pelo menos cinco mil a mais, número ainda inferior ao que é previsto em lei, que é de 14 mil policiais.
Roberto Campos cita, inclusive, a necessidade de que sejam designados delegados especiais, nestes casos, tendo em vista que a violência contra policiais se trata de atentado direto contra a estrutura da segurança pública do Rio Grande do Norte.
Desmoralização e desrespeito. Foram essas as palavras usadas pelo presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM-RN para se referir ao número de policiais vítimas de atentados. De acordo com o soldado Roberto Campos, do início deste ano até o momento, foram registrados 18 casos de militares vítimas de disparos de arma de fogo em todo o estado. O número representa um aumento de aproximadamente 54% em relação aos 12 meses de 2012.
Também neste ano de 2013, até este mês de novembro, também foram registrados seis casos de policiais militares assassinados. No ano passado inteiro, foram nove mortes. “Infelizmente, a violência contra policiais continua e parece que nada é feito de efetivo para reverter esse quadro. A categoria lamenta a falta de empenho nas investigações de casos de policiais que são vitimados”, ressalta.
Para o presidente da associação, essa realidade representa uma verdadeira falta de respeito com a categoria. Segundo ele, o estado se desmoraliza ao não conseguir preservar a integridade física daqueles que trabalham para garantir a segurança da sociedade. “O estado não está sendo capaz de preservar o próprio patrimônio, que é o homem”, disse.
Roberto Campos defende a falta de estrutura como causa para a desmotivação de muitos policiais militares, cujo número de pedidos de dispensa já chega a 80, somente este ano, frente a 40 do ano passado. Falta de melhores condições de trabalho, baixos salários, problemas com armamento, muitas vezes faltam munições e efetivo insuficiente são outros fatores determinantes para a situação de falta de segurança que a própria polícia enfrenta. “Somos
Sentimento de impunidade também entra na lista do presidente da ACS-PM como agravante para a situação. Segundo ele, o governo tem agido com descaso e não tem feito nada para coibir ações criminosas contra policiais. “Somente este ano seis policiais militares morreram vítimas de atentados”, reiterou Campos.
O soldado denuncia ainda dificuldades para a convocação de nos policiais e a realização de concurso público, o último foi realizado em 2005. Segundo ele, o RN conta, atualmente com nove mil Policiais Militares, entre PMs e praças, no entanto este número é considerado insuficiente. Para ele deveriam haver pelo menos cinco mil a mais, número ainda inferior ao que é previsto em lei, que é de 14 mil policiais.
Roberto Campos cita, inclusive, a necessidade de que sejam designados delegados especiais, nestes casos, tendo em vista que a violência contra policiais se trata de atentado direto contra a estrutura da segurança pública do Rio Grande do Norte.