Penitenciária não tem equipamentos para fechar túneis usados em fugas
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
O coordenador da administração penitenciária, José Olímpio, admitiu na tarde desta segunda-feira (09) a existência de outros túneis em Alcaçuz e o risco de novas fugas no local. Os buracos possuem entre cinco e sete metros de profundidade e não foram tapados por falta de equipamentos com braços que cheguem até o limite máximo.
José Olimpio informou que não sabe quantos túneis existem no local, mas disse que vários trabalhos para afundá-los já foram feitos e lamentou que “sempre os presos terão vontade de fugir e criam novas maneiras de fazer isso”.
Ainda segundo José Olimpio, uma das alternativas para fechar os túneis seria colocar água para que eles desmoronem. O uso de explosivos no local está descartado. “A implosão dos buracos poderia danificar a estrutura da penitenciária”, afirmou.
FUGA
Na madrugada desta segunda-feira (09), quatro detentos conseguiram escapar do pavilhão 1 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, por um túnel descoberto desde o dia 20 do mês passado. A fuga não foi maior somente porque um guariteiro percebeu a movimentação suspeita fora do presídio e abortou a ação. Quatro celas foram arrombadas. O agente penitenciário Joelson Galúcio, chefe da segurança nessa unidade prisional, alerta para a existência de outros tú