Servidores do Detran/RN paralisam atendimento nesta segunda-feira
O Departamento Estadual de Trânsito doRio Grande do Norte (Detran/RN) tem parte de seus serviços paralisados nesta segunda-feira (13), quando servidores do órgão entram em greve por melhores condições de trabalho (veja o vídeo ao lado).
O diretor de administração do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta (Sinai/RN), Eliel Elias Bezerra, confirma ainda que os grevistas farão uma manifestação às 8h em frente à sede do órgão, no bairro Cidade da Esperança, zona Oeste de Natal.
Serviços como emplacamento e registro de habilitação, dois dos mais demandados no Detran/RN, não funcionarão, segundo o diretor de administração do Sinai/RN. Entre as reivindicações divulgadas pelo comando de greve estão a igualdade de direitos entre todos os servidores do órgão, como inclusão no plano de saúde e recebimento de vale-transporte. Isso porque de acordo com o Sinai/RN, mesmo os nomeados em junho de 2012 ainda não têm acesso ao benefício do plano de saúde, enquanto que até os cargos comissionados, que não possuem vínculo efetivo com o órgão, possuem este direito.
Além disso, os servidores pedem o cumprimento do Plano de Cargos aprovado no governo anterior pela Assembléia Legislativa. "Os servidores aprovados no concurso público realizado em 2010 recebem menos do que o que previa o edital", acrescenta Eliel Bezerra.
A nota divulgada pelo comando de greve também cita a situação da infraestrutura do órgão. De acordo com o sindicato, as instalações ultrapassadas não atendem às necessidades dos usuários e servidores. O Sinai/RN reforça que a situação se agravou com a retirada da autonomia administrativa e financeira do órgão, que o caracterizariam legalmente como uma autarquia.
O documento também faz um comparativo entre os valores arrecadados pelo órgão e a remuneração dos servidores. Os grevistas explicam que arrecadação de 2012 foi calculada em cerca de R$ 85 milhões. Já o salário do assistente técnico com nível médio é de R$ 799,00 sobre o qual ainda incide dedução previdenciária e sindical, levando o servidor a receber, líquido, menos que um salário mínimo