DER persegue pais de família e faz vista grossa aos alternativos e ônibus
Enquanto pais de família que fazem o transporte remunerado da passageiros ``Lotação´´, tem sido severamente perseguido pelo DER, os alternativos e ônibus circulam sem qualquer fiscalização.
Nos últimos meses os loteiros tem sofrido com a perseguição por parte do DER Departamento de Estradas e Rodagens, que tenta por fim da força acabar com o transporte de passageiro remunerado. Acontece que em várias cidade da região agreste não há sequer ônibus regular para fazer a linha do interior para a Capital.
Alguns meses, postei aqui sobre um manifesto destes pais de família que tentam de uma forma honesta, prover o sustento de suas famílias, esses trabalhadores são tratados como bandidos, tendo que rodar por estradas de barro para burlar a fiscalização e garantir o sustento de suas famílias.
Cidades como Pedro Velho, Montanhas, Baía Formosa, Canguaretama, Vila Flor, Várzea, Espírito Santo e Jundiá, não tem ônibus fazendo a linha regular, à mais de dois anos que a empresa oceano retirou seus veículos das linhas alegando que as estradas não ofereciam condições de tráfego para seus ônibus. Acontece que todas as vias foram reformadas e até hoje os transportes não voltaram a circular nas localidades citadas.
As multas aplicadas aos loteiros variam de R$600,00, quando é pego a primeira vez, até R$ 1.200,00 por reincidência, enquanto isso ladrões são soltos todos os dias com fiança de R$150,00. E pessoas que precisão de se deslocar do interior para Natal e Parnamirim ficam a mercê dos micro ônibus que fazem o transporte alternativo, ressaltando que em algumas cidades esse transporte é feito apenas na parte da manhã retornando a tarde, deixando a população sem opição de transporte se não as famosas lotação.
90% da frota de veículos que faz lotação tem idade média de 3 à 4 anos de uso, enquanto os alternativos tem pelo menos 6 anos, e os ônibus no mínimo 10, basta observar os da Jardinense e Rio Grandense.
enquanto o DER aperta os loteiros, faz vista grossa para os alternativos e micro ônibus, os primeiros só andam super-lotados, e os segundos muitas vezes se oferecer as condições mínimas de circulação, entre elas, pneus carecas, lanternas de sinalização queimadas, falta de sinto de segurança para os passageiros entre outras, sem contar os ônibus que fazem o transporte dos trabalhadores das Usinas de Cana-de-Açúcar que alguns não são sequer licenciados e muitas vezes conduzidos por motoristas sem Habilitação para categoria, entre outras irregularidades.
ae fica a velha pergunta: é melhor trabalhar ou roubar?
