Escrivão da PF é encontrado morto dentro de casa em Brasília
Um escrivão da Polícia Federal foi encontrado morto na tarde desta quinta-feira (19) dentro da casa em que ele morava no bairro do Jardim Botânico. A PF informou
que o corpo de Fernando Spuri Lima, de 34 anos, foi encontrado com um tiro na cabeça pela esposa dele.
A suposta arma usada no crime estava perto do corpo. Laudo preliminar do Instituto de Medicina Legal aponta suicídio. Lima trabalhava na Polícia Federal desde
2003.
Foi enterrado na manhã desta quinta o corpo do agente federal Wilton Tapajós – morto a tiros no cemitério Campo da Esperança na terça-feira (16). Tapajós
trabalhava na Polícia Federal desde 1987 e atuava no núcleo de inteligência da corporação.
Ele trabalhou na operação Monte Carlo, que resultou na prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira em 29 de fevereiro. A PF e a Polícia Civil investigam o caso. Segundo a
Superintendente Regional da Polícia Federal no DF, Silvana Borges, os responsáveis pela investigação têm dois suspeitos de envolvimento no assassinato do agente.
"Estamos buscando todas as informações para chegar aos autores do crime. Por enquanto, são dois suspeitos", afirmou Silvana, durante velório nesta manhã. Ainda
segundo ela, as investigações são feitas de forma "conjunta" e "nenhuma possibilidade pode ser descartada até que o caso seja esclarecido".
Investigação
De acordo com a superintendente, a apuração do crime é feita em conjunto pelas polícias Civil e Federal e
segue em sigilo. Ela disse ainda que o carro da vítima, levado pelos assassinos, ainda não foi encontrado.
“A PF não está intimidada, mas, sim, preparada para esse tipo de caso”, disse a superintendente.
O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, foi ao velório e confirmou a ação conjunta das
polícias. "Existe uma integração entre a PF e Polícia Civil do DF, existe uma força tarefa para investigar este
assassinato. Há, inclusive, o apoio das polícias de diversos estados".
A delegacia que investiga o caso, a 1ª DP, na Asa Sul, informou que o agente Tapajós teria sofrido ameaças e
até registrado ocorrência na Corregedoria da Polícia Federal (PF) após ser perseguido por um carro na saída de
um shopping de Brasília. Diante dessas informações, ganham força duas possibilidades: morte encomendada
ou acerto de contas.
G1 Brasília