Cabo Jeoás passa a ser considerado desertor
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
A partir de hoje, o cabo PM Jeoás
Santos, presidente da Associação dos
Cabos e Soldados da PM/RN (ACS/
PMRN) está sendo considerado como
desertor, conforme o comandante da
corporação, o coronel PM Francisco
Araújo Silva. Isso porque, segundo
Araújo Silva, o cabo está há mais de
oito dias sem se apresentar para o
serviço no 1º batalhão PM da Zona
Leste de Natal. Dessa forma, desde
então, se for detido ou se apresentar-
se espontaneamente, Jeoás Santos
deverá ser preso por 60 dias. A Justiça
da Bahia ainda não revogou o
mandado de prisão expedido contra
o cabo no último dia 6 por participar
da ocupação ao prédio da Assembleia
Legislativa daquele estado durante a
greve dos PMs baianos. O vice-
presidente da ACS, o soldado PM
Roberto Campos, afirma não ter tido
contato com Jeoás há uma semana.
Araújo Silva conta que até então o
cabo PM Jeoás era considerado
apenas ausente. Ele estava sendo
procurado desde que foi expedido
um mandado de prisão pela Justiça
baiana, mas ainda não tinha sido
localizado. Passada mais deuma
semana sem comparecer para o
serviço, foi feito um auto de deserção
que será entregue hoje ao
comandante. “Só então vou
encaminhá-lo à 11ª Vara Criminal de
Natal, que é a de auditoria de crimes
militares”.
Segundo o coronel PM Araújo, a
partir de hoje, Jeoás Santos está
passível de receber voz de prisão,
tanto se for capturado ou se decidir
apresentar-se ao Comando Geral.
“Quando isso acontecer, a prisão dele
será comunicada à Justiça da Bahia,
que decidirá como proceder. Ainda
que ele seja recambiado, passa a
contar contra ele os 60 dias de prisão
administrativa por deserção. Para
esse tipo de detenção não cabe
habeas corpus”, garante Araújo Silva.
O cabo PM Jeoás ainda deverá ter o
salário cortado e será submetido a
um conselho superior de disciplina.
Roberto Campos, vice de Jeoás na
ACS, assegura que não entrou em
contato com o colega desde que foi
decretada sua prisão pela Justiça
baiana. “Ninguém da associação sabe
onde ele está ou até se ele se
encontra no estado. Estamos
tentando falar com ele para saber
como ele deverá proceder daqui em
diante”. O soldado afirma ainda que a
assessoria jurídica da ACS ainda não
teve acesso ao processo contra o
cabo Jeoás, do qual resultou o
mandado de prisão. “Não sabemos
do que ele está sendo acusado”.
Por Paulo de Sousa, via Diário de
Natal
Santos, presidente da Associação dos
Cabos e Soldados da PM/RN (ACS/
PMRN) está sendo considerado como
desertor, conforme o comandante da
corporação, o coronel PM Francisco
Araújo Silva. Isso porque, segundo
Araújo Silva, o cabo está há mais de
oito dias sem se apresentar para o
serviço no 1º batalhão PM da Zona
Leste de Natal. Dessa forma, desde
então, se for detido ou se apresentar-
se espontaneamente, Jeoás Santos
deverá ser preso por 60 dias. A Justiça
da Bahia ainda não revogou o
mandado de prisão expedido contra
o cabo no último dia 6 por participar
da ocupação ao prédio da Assembleia
Legislativa daquele estado durante a
greve dos PMs baianos. O vice-
presidente da ACS, o soldado PM
Roberto Campos, afirma não ter tido
contato com Jeoás há uma semana.
Araújo Silva conta que até então o
cabo PM Jeoás era considerado
apenas ausente. Ele estava sendo
procurado desde que foi expedido
um mandado de prisão pela Justiça
baiana, mas ainda não tinha sido
localizado. Passada mais deuma
semana sem comparecer para o
serviço, foi feito um auto de deserção
que será entregue hoje ao
comandante. “Só então vou
encaminhá-lo à 11ª Vara Criminal de
Natal, que é a de auditoria de crimes
militares”.
Segundo o coronel PM Araújo, a
partir de hoje, Jeoás Santos está
passível de receber voz de prisão,
tanto se for capturado ou se decidir
apresentar-se ao Comando Geral.
“Quando isso acontecer, a prisão dele
será comunicada à Justiça da Bahia,
que decidirá como proceder. Ainda
que ele seja recambiado, passa a
contar contra ele os 60 dias de prisão
administrativa por deserção. Para
esse tipo de detenção não cabe
habeas corpus”, garante Araújo Silva.
O cabo PM Jeoás ainda deverá ter o
salário cortado e será submetido a
um conselho superior de disciplina.
Roberto Campos, vice de Jeoás na
ACS, assegura que não entrou em
contato com o colega desde que foi
decretada sua prisão pela Justiça
baiana. “Ninguém da associação sabe
onde ele está ou até se ele se
encontra no estado. Estamos
tentando falar com ele para saber
como ele deverá proceder daqui em
diante”. O soldado afirma ainda que a
assessoria jurídica da ACS ainda não
teve acesso ao processo contra o
cabo Jeoás, do qual resultou o
mandado de prisão. “Não sabemos
do que ele está sendo acusado”.
Por Paulo de Sousa, via Diário de
Natal